Lisboa tem mais um hotel onde há privilégios para os hóspedes mas também algo a usufruir pelos moradores. Este verão, no coração da capital, abriu o Lumen Hotel, trazendo aquele que promete ser um novo conceito de hospitalidade. Fica na zona central de Picoas, tem a luz lisboeta como inspiração principal e um espetáculo de videomapping aberto à cidade todos os dias.
Segundo apurou a NiT, o novo Lumen pertence à United Hotels of Portugal e a abertura oficial aconteceu em agosto. Tal como explica Sérgio Bernardo, Diretor do Hotel, à NiT, o novo espaço da capital é “um projeto único, desde logo pela sua estética cuidada”, ainda que aliada assumidamente “a uma faceta muito prática”.
“Temos um serviço exigente mas muito próximo, e procuramos que o cliente se sinta bem-vindo, logo no momento em que escolhe o Lumen para a sua estadia em Lisboa. Privilegiamos o conforto e a excelência e ficamos sempre felizes por ser úteis aos nossos hóspedes. E depois temos um espetáculo diário para lhes oferecer, que é uma viagem por Lisboa, a que podem assistir no pátio ou do conforto dos seus quartos”, adianta.
O projeto, com a assinatura do arquiteto Frederico Valsassina, nasceu da reabilitação de uma área anteriormente ocupada por diferentes prédios em estado devoluto. Valsassina criou uma estrutura de raiz para um hotel de 4 estrelas, aproveitando o logradouro típico integrando-se na zona. O resultado é um edifício simples e contemporâneo, com recurso a poucos materiais (como o betão barrado e pintado), cores assumidamente quentes e uma incrível zona verde permeável.
A relação do Lumen com o exterior é crucial: “é aberta e cúmplice, não intimidando aqueles que transitam nas ruas, convidando-os até a entrar”, explica-nos fonte de cadeia. No entanto, a distinção entre áreas sociais e privadas é clara, bem como a “quadrícula” que engloba os quartos até ao quinto andar.
No interior, os responsáveis, mesmo sem se conhecerem, ambos sugeriram a luz de Lisboa como mote para as suas propostas. Os projetos são assinados pelo Atelier P06, de Nuno Gusmão, nas áreas comuns, e a Lemon Variance, de Barbara Neto, nos quartos. Para as desenvolverem, focaram-se nos tons gerados pelos graus de quando o sol está a nascer ou a pôr-se — a chamada ‘ora d’oro’, ‘golden hour’ ou ‘lusco-fusco ́—, e se atingem tons amarelos, laranjas e vermelhos.
Os 160 quartos, que incluem 13 suites, têm todos uma parede envidraçada para que entre a luz e estão assim disponíveis em três colorações diferentes, inspiradas pelos tons que o sol reflete na cidade nas diferentes horas do dia: com pormenores em amarelo, laranja ou verde-cinza. Todos dispõem de um tablet através do qual se pode reservar mesa no restaurante, contactar com a recepção, ou pedir room service.
No sexto piso, o mais executivo, o espaço Executive Zénite é pensado para cowork ou fast meetings, com todas as comodidades e algumas regalias exclusivas para clientes deste piso.
O restaurante do hotel chama-se Clorofila e traz à mesa os sabores da cozinha portuguesa. É ele que se une ao jardim interior, um ponto essencial do Lumen: o Pátio Fotossíntese, onde então diariamente às 22 horas um espetáculo com cerca de 15 minutos aberto à cidade é projetado nas paredes altas do edifício. Ali, pode descobrir os recantos da capital portuguesa, numa instalação da responsabilidade da Vórtice Dance Company.
Mas há mais: no rooftop com vista para o rio e para o Castelo, há também uma piscina e, em breve, um bar de cocktails. O hotel disponibiliza ainda salas de reunião, um Business Corner no piso térreo, salas para eventos, ginásio e estacionamento com postos de carregamento elétrico.
Os preços no novo hotel começam nos 130€ por noite. De seguida, carregue na galeria para conhecer melhor no Lumen Hotel.