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LEGO volta atrás na decisão de criar peças com plástico reciclado

Fabricante de brinquedos afirma que alternativa era mais poluente. Além disso, os blocos partiam-se mais facilmente.
Afinal, não acabou o plástico.

Em 2019, a LEGO apresentou uma nova versão dos blocos mais famosos do mundo. Não era um formato, cor ou desenho diferente. Nesse ano, a cadeia dinamarca lançou as suas primeiras peças com plástico proveniente de garrafas de água ou refrigerantes. O plano, claro, era continuar nessa linha.

Volvidos quatro anos, a marca acabou por desistir da alternativa. Após vários testes, percebeu-se que o processo seria ainda mais poluente do que o atual, à base de petróleo. O investimento em novos equipamentos e várias etapas extra foram os motivos que levaram à decisão, revelou um porta-voz à CNN, a 25 de setembro.

Durante este tempo, os fabricantes também perceberam que o plástico reciclado não era tão durável e seguro como o ABS (acrilonitrilo-butadieno-estireno). E, como não tem tanto poder de aderência, tornava ainda mais difícil juntar ou separar os tijolos das construções.

Ainda assim, a LEGO “não abandona o seu esforço para fabricar tijolos isentos de óleo” e continua ““totalmente empenhada em fabricar peças a partir de materiais sustentáveis ​​até 2032”, acrescenta. Ou seja, não tem que voltar a trabalhar apenas com plástico.

Nos últimos anos, a cadeia dinamarquesa tem vindo a explorar outras soluções. Em 2020, por exemplo, chegou a anunciar que estava a investir milhões de euros numa alternativa feita a partir de uma mistura de madeira e cana-de-açúcar — mas ainda não avançou.

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