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Livraria Lello investe 60 milhões de euros em novos projetos na Baixa do Porto

O primeiro projeto começa já a ser desenhado a 4 de novembro. Terão assinatura de arquitetos famosos com Álvaro Siza Vieira.
Só falta a aprovação de um projeto.

Com 118 anos de história, a Livraria Lello, no Porto, é hoje um dos pontos mais emblemáticos da cidade. Agora, prepara-se para expandir o negócio com três projetos culturais e turísticos em diferentes zonas da Baixa do Porto, num investimento total que será de 60 milhões de euros.

O plano passa por renovar um edifício contíguo à Lello com um elevador, que permitirá a subida de pessoas com pouca mobilidade ao piso superior, evitando a bela mas íngreme escadaria. A esta iniciativa juntam-se mais dois projetos: uma sede com escritórios na rua das Galerias de Paris e um circuito perto da estação São Bento para os entusiastas da literatura.

Pedro Pinto, sócio da Livraria Lello, admitiu que, quando o grupo resgatou o negócio em 2015, sabia que o queria transformar e deixá-lo crescer. Hoje, além de ponto turístico, reforça o estatuto como livraria rentável. Os novos projetos têm como objetivo agregar valor e solidificar o crescimento.

O primeiro passo será dado já na segunda-feira, 4 de novembro, com o arranque das obras na porta ao lado da Lello. Está previsto que ali nasça, até 2026, outro espaço com assinatura do arquiteto Álvaro Siza Vieira, onde haverá um auditório para espetáculos, bilheteiras e um elevador que irá ligar os dois edifícios permitindo, assim, a visita de pessoas com menos mobilidade.

O segundo plano será a construção de um novo escritório com mais de mil metros quadrados, para os funcionários da livraria. O investimento ronda os cinco milhões de euros para a obra projetada pelo arquiteto Nuno Valentim, que recuperou o Mercado do Bolhão. Está prevista a construção, no mesmo espaço, de um palco para concertos e espetáculos, salas de exposições, cozinha partilhada e até uma “mesa do chef”.

Por último, no Circuito de São Bento-Loureiro serão investidos, segundo o “Público”, 30 milhões de euros “na recuperação e adaptação dos oito edifícios adquiridos há oito anos”. Os proprietários já terão contactados alguns artistas, nacionais e internacionais. O plano prevê recuperar a Ourivesaria Cunha, que depois terá à venda peças em filigrana do arquiteto Siza Vieira.

 

 

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