O Sindicato de Todos os Professores (STOP) divulgou um pré-aviso de greves que decorrerão a 9, 12, 13, 14, 15 e 16 de dezembro. Surge como forma de protesto contra as propostas de alteração aos concurso e também para exigirem respostas a problemas atuais, como a contabilização do tempo de serviço e a possibilidade de se poderem reformar depois de 36 anos de serviço sem qualquer penalização.
“Todos os profissionais de educação (pessoal docente e não docente) têm sido desconsiderados e roubados nos seus direitos, o que se tem traduzido numa maior desvalorização, desmotivação e exaustão destes profissionais essenciais, o que prejudica também as nossas crianças e jovens”, explica o STOP .
O sindicato pede várias outras mudanças ao Ministério da Educação, como uma avaliação sem quotas, rejuvenescimento da classe, uma gestão escolar democrática, direito a “pré-reforma digna” e também a redução do número de alunos por turma, bem como a adoção de novas medidas para combater a indisciplina.
“Também não aceitamos que sejam os diretores (com ou sem conselho de diretores intermunicipal) a recrutar professores (efetivos e/ou contratados) com base em perfis e/ou critérios altamente subjetivos. Se esta proposta avançar, poderá ser o primeiro passo no sentido de um injusto processo de municipalização (que envolve já o pessoal docente)”, acrescentam.
Desde o início do ano letivo 2022/2023 que os professores já estiveram em greve duas vezes: no dia 2 de novembro e no dia 18 do mesmo mês.