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Regresso às aulas: professores portugueses avançam com greve esta terça-feira

As paralisações que marcam o início do segundo período letivo podem prolongar-se até final de janeiro.
Várias escolas poderão ser afetadas.

Apesar do segundo período do ano letivo 2022/2023 arrancar esta terça-feira, 3 de janeiro, muitos alunos não vão regressar às aulas. Os professores vão voltar a fazer greve, depois das paralisações convocadas por três sindicatos que aconteceram em dezembro. Em alguns casos, as interrupções podem prolongar-se até ao final de janeiro.

A greve proposta pelo Sindicato de Todos os Professores (S.TO.P) já tinha levado ao encerramento de várias escolas antes do final do primeiro período. As reivindicações estão relacionadas com as propostas apresentadas pelo governo no âmbito da revisão do regime do recrutamento.

O protesto retoma esta terça-feira e irá continuar por tempo indeterminado. O STOP alertou para a possibilidade da greve se prolongar até final de janeiro, uma extensão do período de protesto que não está apenas limitada aos docentes — também abrange outros trabalhadores das escolas.

Outra das organizações sindicais envolvidas, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), também vai reiniciar os protestos iniciados a 24 de outubro. Os profissionais contestam a forma de contabilização das horas extraordinárias e acusam a tutela de promover  o sobretrabalho.

Por fim, o Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) está a organizar uma greve parcial. A paralisação acontece apenas no primeiro tempo de aulas de cada docente, mas os educadores podem parar de trabalhar a qualquer momento do período letivo diário.

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