As responsabilidades e compromissos assumidos pelo Estado na JMJ poderão ir até aos 21,8 milhões de euros, segundo uma nota de esclarecimento emitida pelo governo este sábado, 28 de janeiro. Esta despesa inclui as verbas relacionadas com um conjunto de encargos com a unidade de missão, a aquisição das torres multimédia, instalações sanitárias, transmissão televisiva, abastecimento de água, ponte militar, promoção do País no estrangeiro, centro de comando e segurança e centro de apoio à imprensa nacional e internacional.

A poucos meses da realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontece de 1 a 6 de agosto, em Lisboa, o maior evento juvenil católico do mundo continua envolvido em polémica. A construção do altar-palco principal onde Papa Francisco vai celebrar a missa no final da iniciativa vai custar mais de cinco milhões de euros. A despesa da segunda infraestrutura, que deverá ser instalada no Parque Eduardo VII, deverá rondar entre 1,5 a dois milhões de euros.

Afinal, quanto é que o governo vai gastar para receber a Jornada Mundial da Juventude? As responsabilidades e compromissos assumidos pelo Estado na JMJ poderão ir até aos 21,8 milhões de euros, segundo uma nota de esclarecimento emitida pelo executivo de António Costa este sábado, 28 de janeiro. Esta despesa inclui as verbas relacionadas com um conjunto de encargos com a unidade de missão, a aquisição das torres multimédia, instalações sanitárias, transmissão televisiva, abastecimento de água, ponte militar, promoção do País no estrangeiro, centro de comando e segurança e centro de apoio à imprensa nacional e internacional.

Contudo, a este valor somam-se 8,2 milhões de euros devido a um contrato “adjudicado pela IP (Infraestruturas de Portugal) para a deslocação do terminal de contentores”, no âmbito da requalificação, valorização ambiental e fruição da zona ribeirinha do parque da Bobadela. Isto significa que, no total, a despesa do Governo com a Jornada Mundial da Juventude ronda os 30 milhões de euros, sem o imposto sobre o valor acrescentado (IVA), uma vez que este reverte a favor do Estado.

A realização do maior evento juvenil católico do mundo em Lisboa terá um custo de, pelo menos, 161 milhões de euros, segundo as estimativas apresentadas pela Igreja Católica, pelo governo e pelos municípios de Lisboa e Loures.