Na cidade

Adeus, abastecimentos em Espanha. Petroprix entra em Portugal com 3 litros à borla

O primeiro posto da maior rede espanhola de gasolineiras de baixo custo abriu esta quarta-feira, 18 de setembro, em Águeda.
É em Águeda.

O primeiro posto de abastecimento em Portugal da Petroprix, a maior rede de gasolineiras de baixo custo de Espanha, abriu esta quarta-feira, 18 de setembro, em Águeda. O distrito de Aveiro foi o escolhido para receber o número um dos 50 que a empresa fundada em 2013 pretende inaugurar em território nacional nos próximos dois anos.

A entrada no mercado nacional chega com uma borla. Basta fazer o registo na aplicação, para receber três litros de combustível gratuitos, que poderão ser levantados em qualquer posto da marca. 

O posto da Petroprix em Águeda “está instalado num parque comercial onde estão localizados o McDonald’s e o TEDi, e pode abastecer seis veículos em simultâneo”, descreveu o diretor de desenvolvimento de negócios da marca, Jaime Vega de Seoane, em declarações ao “Negócios”.

A tabela de preços indica que a gasolina custa  1,599 cêntimos por litro; já o gasóleo 1,459 por litro. “Conseguimos preços mais baixos do que a nossa concorrência graças à flexibilidade que nos permite ter tecnologia própria, sem depender de terceiros, e uma estrutura de custos menor”, justificou Seoane. O diretor explica ainda que há outros fatores que influenciam as tarifas, como as áreas de ocupação menores, a ausência de lojas nos postos e localizações escolhidas na periferia, onde os terrenos são mais baratos.

A Petroprix pretende terminar o ano de 2024 com a abertura de mais quatro postos de abastecimento no norte do País, com a próxima inauguração já agendada para a Covilhã.

Outros objetivos passam pela automatização total, disponibilizando um serviço de autosserviço 24 horas e uma aplicação que informa os preços do combustível consoante a localização do utilizador. Em Espanha, a Petroprix já opera com um total de 160 postos, garantindo preços entre 10 a 15 cêntimos abaixo da concorrência.

O plano inicial da empresa previa a entrada em Portugal para o final de 2023, mas o processo demorou mais que o esperado. “A burocracia, uma vez mais… Não é nada estranho, pois em Espanha as licenças demoram muito, sendo que o mesmo está a acontecer connosco em Portugal”, explica Jaime Vega de Seoane. 

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