Os anos passam e as escadas rolantes das várias estações de metro de Lisboa continuam sem funcionar. Mas agora parece que é desta que o problema fica resolvido. Esta quarta-feira, 17 de abril, a Metropolitano de Lisboa garantiu à revista “Time Out” que 2025 é o ano em que “todas as estações estarão dotadas de acessibilidade plena”.
Quem se desloca de metro na capital já se habituou às subidas e descidas dos degraus, especialmente quem usa com frequência a estação da Baixa-Chiado. A 45 metros debaixo do solo, é a mais profunda de toda a rede do Metropolitano de Lisboa.
Um desnível que os utilizadores conhecem bem, uma vez que sempre que recorrem às escadas rolantes da estação para saírem da estação, dificilmente estão todas a funcionar em simultâneo. Diariamente, mais de 40 mil passageiros são obrigados a subir parte dos 39 metros (e muitos degraus) a pé até à superfície.
A empresa garante que tudo estará resolvido a em setembro, mês em que está prevista a manutenção das escadas rolantes.
“Do total de 12 escadas existentes na estação Baixa-Chiado, foram já substituídas quatro escadas mecânicas e modernizadas três. Encontram-se agora em curso a modernização e substituição das últimas cinco escadas dessa estação”, disse a entidade.
Depois de resolvidas as avarias atuais, a empresa garante que irá agir consoante as necessidades dos utilizadores. Seguindo esta lógica, as próximas intervenções devem acontecer no Campo Pequeno e Picoas, depois segue-se o Intendente e Martim Moniz e, no final, a Praça de Espanha.
O Metropolitano de Lisboa prevê que a reabilitação custe cerca de 14 milhões de euros.