Na cidade

Algarve quer atrair mais turistas norte-americanos até 2025

Apesar do adiamento do voo direto entre Faro e os EUA, o destino vai ser promovido entre operadores turísticos, jornalistas e influencers.
É um dos destinos de eleição em Portugal.

De Vila Real de Santo António a Faro, Olhão, Portimão e Albufeira, já são vários os municípios algarvios a cobrar uma taxa turística. Apesar da medida, o Turismo do Algarve não esconde o desejo de reforçar a chegada de mais turistas norte-americanos à região, acelerando a promoção de viagens num mercado que ainda não está no topo da lista de visitantes.

A entidade regional tem prevista “dezena e meia de ações para executar ao longo deste ano em Portugal, nos Estados Unidos e no Canadá” para promover o distrito, avançou esta sexta-feira, 12 de abril, em comunicado, reforçando que as propostas passam “pela gastronomia, enologia e atividades de natureza”.

A medida surge após o anúncio do adiamento de um voo direto entre Faro e os EUA. Inicialmente prevista para 24 de maio, a rota que liga a cidade e o aeroporto de Newark, em Nova Iorque, através de quatro voos semanais, foi adiada para 2025 pela companhia aérea United Airlines.

No entanto, o Turismo do Algarve mostra-se otimista face ao futuro. E há razões para isso. A verdade é que em 2023, o Algarve já teve um crescimento anual “superior a 27 por cento no número de hóspedes” nas unidades hoteleiras da região. A tendência é crescente e vai continuar a aumentar com a deslocação de cerca de 200 convidados do outro lado do Atlântico, “entre operadores turísticos, jornalistas e influencers”.  

“Os Estados Unidos são já o sétimo mercado externo com mais peso na região. Os visitantes deste país, conjuntamente com os do Canadá, procuram, e encontram, no Algarve, alguns dos melhores campos de golfe e praias da Europa”, afirma o presidente do Turismo do Algarve, André Gomes.

Nos últimos anos, os principais mercados turísticos do Algarve têm-se concentrado no público britânico, historicamente uma parte significativa dos visitantes, nos irlandeses, os alemães, os neerlandeses ou os franceses. O Brasil é outra das apostas em crescimento.

 

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