Apenas 30 por cento dos portugueses investem o dinheiro que poupam ao longo dos anos, segundo um estudo apresentado em 2021 pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. E dos outros 70 que não o fazem, muitos acham que poupar é ter o dinheiro na conta à ordem, tal como os avós faziam quando o guardavam debaixo do colchão. Nada se ganha neste formato, até porque não precisa de ser um génio da bolsa para saber investir. É possível não fazer quase nada e mesmo assim ir ganhando algum dinheiro extra — com os juros, por exemplo.
O importante é não pensarmos só nas despesas imediatas e preocuparmo-nos com a estabilidade a longo prazo. Posso conseguir hoje pagar as contas, jantar fora, fazer compras, mas será que consigo comprar uma casa? Se engravidar e tiver de pagar a creche de um filho, posso suportar essa mensalidade? Já estou nos 40 anos e não sei como será a minha reforma — vou a tempo de construir uma solução? São as decisões que tomamos hoje sobre o nosso dinheiro que nos permitem viver tranquilamente mais tarde — mesmo quando há emergências inesperadas..
O difícil é realmente saber por onde começar. A pensar nos objetivos dos portugueses mas também na sua segurança financeira, o novobanco tem agora uma solução que, sabendo o que pretende, o ajuda a descobrir a melhor forma de o alcançar — seja criando uma poupança ou avançando para um investimento. Ou os dois. Não há uma ordem certa universal de como colocar o dinheiro a render, sendo a única ordem certa aquela com a qual se sente confortável.
Se ainda não ouviu falar de um fundo de emergência, este artigo pode muito bem mudar a sua vida. Trata-se de um “mealheiro” que deve ter o valor de seis a 12 meses das despesas fixas de cada um, e onde estão incluídas as despesas da renda ou empréstimo da casa, contas da luz, água, Internet e outras, o valor médio gasto por mês no supermercado ou a prestação para quem estiver a pagar um carro, caso existam seguros, mensalidades de ginásio ou outras atividades, também devem ser contabilizadas. Este é o primeiro passo de uma gestão ativa de finanças pessoais.
Imaginemos que, no total, são 400€ por mês. Se multiplicarmos por seis e doze, o valor do fundo de emergência ideal deve situar-se entre os 2400€ e o 4800€. Aqui, a escolha vai sempre depender da capacidade de cada um lidar com o risco — um fundo maior dará maior liberdade no caso de ficar numa baixa prolongada, desempregado ou caso precise de retirar daqui dinheiro para uma emergência. Depois de retirado o dinheiro necessário, deverá esforçar-se para repô-lo, com depósitos mensais que sejam confortáveis com as despesas que tem, até voltar ao valor inicial.
As várias opções onde podem guardar o seu fundo de emergência podem ser avaliadas no site do novobanco para entender qual se adequa melhor a si. E não se preocupe, pode ir construindo este fundo aos poucos — não precisa de depositar logo de início o valor que tem como objetivo final.
Poupar ou investir depende do objetivo, do tempo e do risco que queremos correr
Depois da base de emergência construída, há sempre um próximo passo, seja de poupança ou investimento. A grande questão aqui é que será diferente para cada um, e nem sempre aquilo que o seu amigo faz — e até lhe rende uma boa quantia —, será ideal para si. Não sabemos por que estão a investir, qual é o objetivo daquele dinheiro e menos ainda sabemos se tem uma almofada de segurança maior do que a nossa, o que lhe permite correr mais riscos no que diz respeito a investimentos.
Portanto, antes de tudo, é preciso estabelecer que cada caso é um caso. E se o seu for incerto e não souber bem quais as melhores opções no momento em que se encontra, nada como conhecer o seu perfil de investidor e entender a sua tolerância ao risco. É com isto que vai perceber se a solução passa por mais ou menos poupança ou investimento e quais os espaços temporais que têm para conseguir chegar ao objetivo pretendido — e isto consegue fazer no conforto da sua casa através do site do novobanco.
Se depois ainda tem dúvidas e precisar de um aconselhamento mais personalizado, pode sempre pedir ajuda nos balcões novobanco ou marcar uma consultoria para investimento para receber uma proposta personalizada, se tiver um valor significativo que gostava de ver crescer.
Imaginemos, por exemplo, que queremos comprar uma casa. Para isso, precisamos do dinheiro para a entrada, que é geralmente uma quantia avultada para a qual é necessário tempo para poupar. Caso o objetivo seja fazê-lo daqui a dois anos, será mais ajustado optar por depósitos a prazo, pois têm uma ótima liquidez (fica com o dinheiro disponível rapidamente) e taxas de juro garantidas sem risco — o que lhe dá algum rendimento extra para este investimento.
Por outro lado, se tiver mais tempo e a decisão de comprar casa for pensada desde jovem ou não tiver pressa em fazê-lo, existem produtos financeiros com prazos maiores, mas também mais potencial de retorno (e maior risco associado). Entre cinco a dez anos, os depósitos são sempre uma opção se a aversão ao risco for alta, mas tem também outras alternativas que podem, no longo prazo, ter uma rentabilidade expectável superior a dos tradicionais depósitos a prazo. Aqui encaixam, por exemplo, os produtos estruturados que podem ter alternativas com capital garantido, ou sem capital garantido os fundos de investimento, ou mesmo seguros de capitalização para um período mais longo e numa ótica de diversificação de investimento.
Estes diferentes produtos encontram-se todos na página do novobanco, onde é possível explorar as melhores soluções para cada objetivo, como preparar a reforma ou começar a ter algum capital investido para os filhos desde que são pequenos. O que é necessário avaliar é o espaço temporal que existe para criar a poupança ou para investir e, ao mesmo tempo, se pretendemos arriscar um pouco ou preferimos ter o capital sempre garantido para quando for necessário.