A circulação do Metro de Lisboa entre Telheiras e o Campo Grande, na linha verde, e entre o Campo Grande e a Cidade Universitária, na linha amarela, vai estar interrompida até 7 de julho. A partir desta terça-feira, 2 de maio, a ligação entre estas estações estará cortada devido às obras de expansão da infraestrutura.
Nos próximos dois meses, a operação na linha amarela estará a funcionar em dois troços distintos, sem conexão direta entre ambos: um entre o Rato e a Cidade Universitária; e outro entre o Campo Grande e Odivelas. Neste último, contudo, as composições terão apenas três carruagens.
A estação de Telheiras vai estar encerrada durante o período de obras, enquanto as estações Campo Grande e Cidade Universitária vão manter-se a funcionar no horário habitual, das 6h30 à uma da manhã. Até à reposição da normal circulação no troço da linha verde e amarela, será reforçada a oferta nas horas de ponta.
A nova linha circular, que ligará a estação do Rato ao Cais do Sodré, unindo as linhas Amarela e Verde, deverá ficar pronta no último trimestre de 2024. Os trabalhos de construção tiveram início em janeiro de 2022. Esta obra será importante para aumentar a capacidade de transporte no centro da cidade, “com comboios a passarem a cada três minutos e meio, servindo um dos principais nós de entrada na cidade, o Cais do Sodré”, pode ler-se no site da empresa.
A execução do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa está dividida em quatro lotes. O lote 1 envolve a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos; o lote 2 engloba a execução dos toscos entre a estação de Santos e a estação Cais do Sodré; o lote 3 pretende a construção de dois novos viadutos e ampliação da estação do Campo Grande; e o lote 4 envolve a construção dos acabamentos e sistemas para a futura linha circular.
“A obra da linha circular constitui-se como mais um passo no desenvolvimento de um projeto estruturante para a cidade de Lisboa e para a melhoria das acessibilidades e das conectividades, uma vez que a rede prevista possibilita o desenvolvimento de uma nova circularidade interna”, refere o Metropolitano de Lisboa.