Um grupo de ativistas da organização Just Stop Oil vandalizou esta quarta-feira, 19 de junho, o monumento histórico Stonehenge, no Reino Unido. As pedras foram atingidas com tinta em pó de cor laranja. Os ambientalistas lutam contra o fim da exploração de combustíveis fósseis até 2030.
A ação deu-se num momento que o sítio se prepara para receber vários visitantes para celebrar o solstício de verão. Os manifestantes invadiram a zona e lançaram pó que alegam tratar-se de farinha de milho que “sai com a chuva”. Vários vídeos nas redes sociais mostram os visitantes a tentar impedir danos maiores.
Just stop oil protestors damage Stonehenge 😭
pic.twitter.com/HSQvfWIdNh— Stonehenge U.K (@ST0NEHENGE) June 19, 2024
O protesto acontece dias depois do “Partido Trabalhista ter reiterado o seu compromisso de suspender todas as licenças futuras para extrair petróleo e gás, caso formem o próximo governo”, lê-se na nota da organização que reivindicou o ato de protesto.
Várias figuras partidárias mostraram-se revoltadas com o incidente. O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, descreveu-o como um “ato vergonhoso de vandalismo”. O líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, considerou os danos infligidos “escandalosos” e afirmou que a Just Stop Oil é “patética”, segundo a BBC.
Dois ativistas, de 21 e 73 anos, acabaram detidos pela polícia de Wiltshire por suspeitas de “danificar o monumento”. Algumas denúncias relatam que parte da tinta foi pulverizada com pedras, explica um porta-voz.
O pó foi removido das pedras, tendo o raro líquen sido preservado. Stonehenge continua aberto ao público.
A Just Stop Oil é conhecida por vandalizar obras de arte, interromper espetáculos e até eventos desportivos. Esta quinta-feira, 20 de junho, outros manifestantes invadiram um aeródromo privado em Stansted e pintaram dois aviões, sendo que o alvo era o de Taylor Swift, que atua este fim de semana no Estádio de Wembley, revela a EuroNews.