Na cidade

Câmara de Lisboa quer proibir a entrada de automóveis anteriores a 1996 na cidade

A autarquia vai dar prioridade a veículos elétricos e menos poluentes. A medida aplica-se a todos os não residentes.
A limitação está a ser discutida.

Diariamente, circulam pela capital meio milhão de carros. Estima-se que 370 mil destes veículos venham de fora de Lisboa. Este tráfego tem levantado preocupações ambientais, como a qualidade do ar, e levado a novas medidas. Agora, a Câmara Municipal de Lisboa quer proibir a circulação de carros anteriores a 1996 em Lisboa, revela o “Expresso”.

O objetivo da autarquia passa por impedir que carros poluentes entrem na cidade, sobretudo dos não residentes. Segundo o vice-presidente, Filipe Anacoreta Correia, entrevistado pelo jornal, um desses veículos “corresponde a 47 carros com preocupações ambientais normais.”

Em vez disso, o município pretende dar prioridade a veículos elétricos. Estão também a ser avaliadas outras possibilidades, no entanto, prevê-se que a medida entre em vigor ainda durante este mandato.

“Lisboa é uma cidade com um conjunto muito significativo de movimentos pendulares de entrada e de saída, e para os reduzir é importante dotarmos as pessoas de alternativas. O transporte público é absolutamente decisivo, assim como os parques dissuasores à entrada da cidade com acesso aos transportes”, acrescentou.

Recorde-se que, em abril, a zona compreendida entre as avenidas Infante Santo e Mouzinho de Albuquerque, passou a estar reservada ao trânsito local, ou seja, de moradores e trabalhadores na Baixa de Lisboa. A nova regra está em vigor entre as 8 e as 20 horas durante, pelo menos, um ano.

Também vai ser proibida a circulação de veículos com mais de 3,5 toneladas, incluindo autocarros turísticos e veículos de distribuição — os transportes públicos e táxis são as duas exceções previstas. A circulação de tuk-tuks também não será autorizada.

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