Chegar à escola vai tornar-se um momento do dia mais dinâmico e divertido. A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou a proposta da Câmara Municipal de Lisboa (CML) relativamente à manutenção da rede ciclável e criação de circuitos que façam a ligação a 16 escolas da cidade.
A lista inclui estabelecimentos privados e públicos em zonas como Alvalade, Telheiras, Portela, Olivais, Estrela, Arroios, Lumiar e Marvila. Prevê-se que o projeto esteja pronto até ao final de 2025. A Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) será a entidade responsável pelas empreitadas, aprovadas na terça-feira, 29 de outubro, em Assembleia Municipal.
As instituições abrangidas pela iniciativa são a Escola Secundária (ES) Padre António Vieira, a Escola Básica (EB) 2, 3 de Telheiras, a EB Arco Íris; a EB Adriano Correia de Oliveira, o Jardim Escola João de Deus, o Colégio Sagrado Coração de Maria, o Externato Marquês de Pombal, a Escola Básica O Leão de Arroios, o Jardim de Infância do Lumiar, a EB Quinta dos Frades, a EB 2, 3 Professor Lindley Cintra, a ES Lumiar; a EB 2, 3 de Marvila, a EB 2, 3 das Piscinas, a EB Santo António e a EB Coruchéus.
Em setembro do ano passado, a autarquia revelou que iria avançar com a BICI (Bloomberg Initiative for Cycling Infrastructure), um projeto que prevê a criação de rotas em cidades ao redor do mundo, de modo a tornar o ato de pedalar mais fácil e cómodo. Após ter-se candidatado ao programa europeu, obteve um financiamento de 400 mil euros e ficaram previstas 23 intervenções em percursos cicláveis.
“A tipologia central é a criação de 14 ciclovias segregadas, perfazendo mais de dez quilómetros, e que ligarão a rede ciclável existente a 18 escolas selecionadas. A maioria dos projetos será combinado com outras tipologias de intervenção como a conversão de ruas para 30 + BICI, as ruas escolares ativas e as melhorias de requalificação e acalmia de tráfego rodoviário nas artérias envolventes”, lê-se no site da Câmara.