O Caminho dos Monges, um percurso pedestre criado pelos municípios de Lamego e Tarouca, abre ao público esta quinta-feira, 30 de março. O trilho liga os dois concelhos do distrito de Viseu e é o mesmo que era percorrido pelos religiosos da Ordem de Cister há vários séculos.
O trajeto intermunicipal tem uma extensão total aproximada de 42 quilómetros, sendo que cerca de 19 são no concelho de Lamego, e 23 em Tarouca. Serão também implementados mais três percursos complementares de acesso ao Caminho dos Monges, com aproximadamente 10 quilómetros cada.
A rota liga o Mosteiro de São João de Tarouca ao Douro e foi pensada para ser percorrida em dois dias. Segundo o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, citado pelo “Jornal do Centro”, este “era o caminho que, ancestralmente, os monges de Cister percorriam quando, ao sair dos mosteiros de São João de Tarouca e Salzedas e descendo ao Vale do Varosa, se dirigiam às quintas vinhateiras e propriedades onde produziam vinho”.
O Caminho dos Monges representou um investimento de mais de 400 mil euros e não é “para se fazer a correr, sem se apreciar”. “O percurso pedestre abre ao público para ser usufruído em todo o seu esplendor, com o objetivo de atrair e fixar os turistas no território e, simultaneamente, potenciar o desenvolvimento da economia local”, sublinham as autarquias.
Este é o primeiro percurso pedestre de grande rota associado diretamente a núcleos arquitetónicos da Ordem Monástica de Cister, situado nas regiões vinhateiras Távora—Varosa e Douro. No total, inclui 27 pontos de interesse — um número que contabiliza apenas o património edificado.
“É também através da grande diversidade de fauna, flora, parques ribeirinhos e da possibilidade de degustação das melhores iguarias do território — como são exemplos os espumantes do Vale do Varosa, de Tarouca e Lamego, os vinhos do Porto e os vinhos de mesa do Douro — que o Caminho dos Monges se torna um projeto tão enriquecedor.”
De seguida, carregue na galeria para conhecer alguns dos pontos de interesse do novo Caminho dos Monges.