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Cerejas gigantes, spas e jacuzzis suspensos: 9 spots para descobrir em Castelo Branco

A capital da Beira Baixa está cada vez mais na moda. Nos últimos meses, ganhou várias atrações diferenciadas e inovadoras.
Conheça as novidades.

“Cidade de luz, património e tradições enraizadas”, Castelo Branco é um destino com história que une a serra e a cidade. Situada nas proximidades da fronteira com Espanha, a capital da Beira Baixa encontra-se entre a Serra da Estrela e o rio Tejo, oferece as condições ideais para quem deseja desconectar-se da rotina quotidiana.

Da cozinha beirã aos mergulhos em águas cristalinas das reservas naturais, cascatas ou praias fluviais, há muito para ver e fazer na região. Se aprecia aventura, existem diversos trilhos, passadiços e atividades aquáticas. Por outro lado, os mais curiosos e tranquilos terão a oportunidade de explorar uma variedade de museus, castelos e aldeias históricas.

Um dos pontos de paragem obrigatória é Monsanto, localizada em Idanha-a-Nova, e frequentemente referida como a “aldeia mais portuguesa de Portugal”. Em Proença-a-Nova, o potencial para o turismo de natureza é vasto e inesgotável, sendo a praia fluvial do Malhadal um dos seus principais atrativos. Esta zona balnear destaca-se pela sua grande extensão, com cerca de um quilómetro, e pela sua localização afastada das localidades.

Já em Oleiros, destacam-se os Passadiços do Orvalho, que o conduzem até Cascata da Fraga de Água d’Alta, considerada a mais bela queda de água da Beira Baixa. Com uma oferta cultural ímpar, ambientes únicos e natureza de grande biodiversidade, o distrito de Castelo Branco merece ser explorado em qualquer época do ano — e atrai cada vez mais visitantes.  As numerosas atrações e negócios, incluindo turismos rurais e restaurantes, que têm surgido na região nos últimos meses, são prova disso mesmo.

Um dos que mereceu mais destaque foi o Miradouro do Zebro, na serra do Moradal, em Oleiros, que foi inaugurado a 25 de abril. Com assinatura do arquiteto Siza Vieira, a nova plataforma em betão armado, com uma estrutura circular de 15 metros de diâmetro, está instalada a 30 metros do solo e cravada na rocha já existente.

“Este é o único miradouro idealizado por Siza Vieira em todo o mundo e está em Oleiros. Por isso, é um projeto de grande importância para o concelho, principalmente do ponto de vista turístico, mas também do ponto de vista do embelezamento paisagístico que, já por si, tem um tremendo potencial”, disse Fernando Jorge, ex-presidente da autarquia.

Trata-se de uma obra “emblemática e diferenciadora”, mas não é o único projeto inovador que surgiu no distrito de Castelo Branco nos últimos meses. No mês de janeiro, abriu ao público o primeiro hotel em Portugal onde é possível dormir numa cerveja gigante. 

O Cherry Sculpture Hotel, na Cova da Beira, nasce de um sonho antigo de Gabriel Santos. Desde miúdo que tinha a ambição de desenvolver um projeto turístico “diferenciador e fora da caixa” no terreno dos pais na vila de Paul, na Covilhã. A protagonista, essa, teria de ser a cereja, a fruta mais famosa da região.

“No meu tempo, as brincadeiras eram outras. Passávamos os dias a roubar cerejas, a brincar aos cowboys. Sempre foi um fruto que me chamou a atenção, tanto pelo sabor como pela aparência”, contou à NiT o proprietário, que cumpriu o sonho aos 74 anos.

O hotel propriamente dito foi construído num dos edifícios antigos que estava em ruínas junto à moradia dos pais, que o responsável comprou em 2015. Com paredes de pedra, a unidade hoteleira de charme é composta por 13 quartos e duas suites, com hidromassagem incorporada e lareira suspensa, também com formato de cereja.

As grandes protagonistas, contudo, encontram-se fora do edifício principal e estão espalhadas pelos 17 mil metros quadrados de terreno: são as esculturas em forma de cerejas gigantes, que funcionam como bungalows. Aos poucos, está a fazer renascer uma vila que tem vindo a fechar muitos estabelecimentos nos últimos anos: perdeu um hotel, um banco e uma série de valências. 

“Já ninguém acreditava em coisa nenhuma, mas com este empreendimento oferecemos postos de trabalho para pessoas que vão ficar a viver aqui. Já se nota um movimento anormal e a vila começa a ter alguma vida. Está a renascer”, diz.

Além das cerejas gigantes, o distrito abriga, desde o início do ano, “o maior spa do País”. Tudo começou com “um pequeno restaurante à beira da estrada nacional 18”. O negócio evoluiu e, em 1989, foi transformado num hotel, o Alambique de Ouro. Ao longo dos anos e após sucessivas renovações, é hoje um luxuoso resort. É lá que fica o recém-inaugurado Golden Rock.

Com 2.500 metros quadrados, distribuídos por três pisos, inclui várias piscinas climatizadas, circuitos hidrodinâmicos, um flutuário de água salgada, um wellness center com massagens e tratamentos, bem como diversas zonas de relaxamento e um ginásio. Há ainda quatro jacuzzis, em que dois estão suspensos por cima das piscinas e os outros estão inseridos em recantos climatizados.

“Inspirámo-nos em vários exemplos que já existiam um pouco por toda a Europa. No final acho que conseguimos uma mescla muito feliz, em que não perdemos a identidade do Alambique, nem da proximidade à serra”, disse à NiT José Almeida, diretor do Alambique Hotel Resort & Spa.

Estas são apenas algumas das novidades que chegaram à região nos últimos meses. Carregue nas setas abaixo para descobrir tantas outras.

 
Cerejas gigantes, spas e jacuzzis suspensos: 9 spots para descobrir em Castelo Branco

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