Após dois anos de intervenções, que começaram em janeiro de 2022, a Praça Marechal Humberto Delgado, localizada na área de Sete Rios, Lisboa, foi oficialmente aberta ao público. A renovação do espaço, que reabriu na última sexta-feira, 26 de julho, oferece passeios mais amplos e seguros para os peões, além de aumentar as áreas verdes junto ao Jardim Zoológico.
Um dos principais objetivos deste projeto era reconfigurar o espaço público para a comunidade, atuando numa área que ultrapassa os 57 mil metros quadrados. Para concretizar essa melhoria, a autarquia de Lisboa investiu cerca de 8,49 milhões de euros, promovendo o plantio de mais árvores, a reorganização das paragens de transportes públicos e a otimização do restante do espaço.
Durante a inauguração, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, afirmou: “O que observamos aqui é, talvez, o que mais me entusiasma fazer na cidade, na minha qualidade de engenheiro: criar obras que tragam mais verde e sustentabilidade à cidade.”
A requalificação assegurou a circulação segura de peões, ciclistas e transportes públicos, incluindo a melhoria das travessias pedonais, a instalação de uma ciclovia com uma estação GIRA de bicicletas partilhadas, o alargamento dos corredores de autocarros e a criação de um parque infantil com jogos aquáticos.
Com esta iniciativa, foram plantadas 200 árvores na cidade. O social-democrata destacou que “quanto mais verde tivermos na cidade, melhor poderemos enfrentar as mudanças climáticas”, sublinhando ainda que nos últimos dois anos foram plantadas mais de 30 mil árvores em Lisboa.
Para finalizar a obra, foi necessário demolir o edifício da PIDE, situado na Rua das Furnas, dando lugar a um jardim. Ao longo de todo o processo, a população local participou ativamente, tendo sido ouvida em duas sessões públicas que influenciaram a adaptação do projeto, com o intuito de melhorar também a circulação rodoviária.
Outro aspeto relevante da requalificação da praça foi a reconstrução de um coletor de grandes dimensões na Estrada das Laranjeiras, que faz parte do Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL), visando reduzir os impactos das cheias na cidade.