Na cidade

Esta poderá ser a nova escultura do Porto que evoca naufrágio de 1975

Imaginada pelo arquiteto Diogo Brito, a “Proa do Porto” está a ser analisada pela autarquia.
O resultado final pode ser este

A 29 de janeiro de 1975, o gigante petroleiro dinamarquês Jakob Maersk aproximava-se do Porto de Leixões quando, por acidente, esbarrou contra uma das rochas da costa portuense. O acidente provocou o naufrágio da embarcação.

A explosão originada pelo embate provocou a morte de sete tripulantes e provocou um incêndio que deflagrou durante três dias. O fogo alimentado pelas toneladas de crude encheram a cidade de fumo.

A proa do Jakob Maersk foi a única parte do navio que se manteve acima da linha da água e por ali ficou durante quase duas décadas. É precisamente essa proa que serve de inspiração ao projeto imaginado pelo arquiteto e artista plástico Diogo Brito, co-fundador do atelier OODA — gabinete que, em conjunto com Kengo Kuma, desenhou o projeto da reconversão do antigo matadouro de Campanhã, uma das grandes obras em curso na cidade.

O projeto imagina a criação de uma estrutura em aço com 22 metros de altura junto ao Castelo do Queijo. Segundo o “Jornal de Notícias”, a construção do monumento poderia custar cerca de 900 mil euros — e a sua execução estará mesmo a ser analisada pela Câmara Municipal do Porto.

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