Que Portugal está repleto de pessoas, projetos, locais e paisagens dignos de nota, não é propriamente uma novidade para quem cá vive. Lá fora, o reconhecimento também está a aumentar e, na semana em que o “Decider” considerou “Até Que a Vida Nos Separe” uma série a não perder, surge a notícia de que a “fDi Magazine”, publicação do “Financial Times” especializada em investimento internacional, colocou Porto e Braga no ranking de cidades europeias do futuro.
O Porto subiu duas posições em relação ao ano passado e conquistou o terceiro lugar na lista de cidades de média dimensão, na categoria de melhor estratégia de atração de investimento direto estrangeiro. Enquanto isso, Braga passou do sétimo para o quinto lugar na categoria dedicada à estratégia de captação de investimento externo, no leque que se refere a cidades com uma população até 200 mil habitantes.
O resultado comprova “a prioridade que o município do Porto atribui à dinamização económica e criação de emprego através da atração de empresas e investidores estrangeiros”, diz no portal da autarquia. A InvestPorto, “divisão municipal especializada na promoção e facilitação de investimento direto”, é a responsável pela estratégia do município. Desde 2015 — ano em que foi criada —, contribuiu para “a captação de mais de 1700 milhões de euros em investimento e para a criação de mais de 18 mil novos postos de trabalho.”
Vilnius (Lituânia) e Belfast (Reino Unido) ocupam, respetivamente, a primeira e a segunda posição na lista agora divulgada. Já Doncaster (Reino Unido), Londonderry (Reino Unido), Plovdiv (Bulgária) e Middlesbrough (Reino Unido) são as localidades à frente da cidade dos arcebispos.
Para Ricardo Rio, presidente da câmara de Braga, a distinção alcançada demonstra o “êxito do trabalho, particularmente desenvolvido pela InvestBraga, que tem vindo a ser feito na procura e captação de investimento para o concelho”.
“A nossa subida neste ranking mostra também a importância do trabalho de promoção externa que temos desenvolvido e que tem permitido captar a atenção de grandes multinacionais, que acabam por se fixar no concelho e criar novos postos de trabalho”, conclui em comunicado.
Indicadores como o tipo de investimentos atraídos nos últimos 18 meses, os setores em maior crescimento e a as iniciativas adotadas para promover a recuperação económica no pós-pandemia foram considerados na hora de elaborar o ranking que avaliou as estratégias de promoção de investimento em 75 cidades e regiões europeias, de acordo com a sua população.