Durante o mês de dezembro, todos os caminhos costumam ir dar à floresta encantada na zona de Lagoas de Travanca, às portas do Parque Nacional Peneda-Gerês. Esta zona florestal que abriga múltiplas espécies de plantas diferentes ganha um encanto especial na época natalícia, quando o trilho de 400 metros de extensão fica completamente iluminado.
A iniciativa, promovida pela Junta de Freguesia de Cabana Maior, ainda esteve em risco de não se realizar este ano por questões de segurança, devido ao elevado número de visitantes. No entanto, parece que o evento “Floresta Encantada” está mesmo de volta este Natal.
A confirmação foi dada ao “Rádio Vale do Minho” pelo presidente da Junta, Joaquim Campos, que revelou que a quarta edição terá muitas novidades. “O evento vai ser realizado num novo local, próximo ao anterior, mas com mais segurança e melhores condições para os visitantes”, adiantou.
A edição deste ano será feita num “espaço maior” e “com mais atividades” para os mais novos, apesar do novo local, assim como o programa completo, ainda não ter sido revelado. Para já sabe-se que o percurso também será maior, passando de 400 metros para 1.200.
O trilho só pode ser feito a pé e estende-se ao longo de 400 metros. Para aproveitar bem toda a experiência, a caminhada deverá demorar cerca de 40 minutos. A iluminação está “adaptada à paisagem natural, tão simples quanto possível, permitindo aos visitantes serem totalmente absorvidos por uma experiência diferente”, refere a junta de freguesia.
A floresta encantada decorre entre os dias 1 de dezembro e 6 de janeiro. Nas edições anteriores, o trilho, que só podia ser percorrido a pé, incluía várias figuras espalhadas pelo caminho. A iluminação está sempre adaptada à paisagem natural, tão simples quanto possível, permitindo aos visitantes serem totalmente absorvidos por uma experiência diferente.
Mais do que assinalar e celebrar a quadra, a ação quer chamar a atenção para a recuperação de uma área atingida por um grande incêndio há cerca de 15 anos. Na altura, milhares de hectares do único parque nacional do País ficaram destruídos.
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