Na cidade

Fui à Suécia para conhecer o Midsommar. A melhor parte foi a condução

Entre a natureza e a moda minimalista cheia de estilo, ponderei mesmo não voltar a Portugal. Agora, só quero comprar um Volvo.

O Midsommar é uma tradição escandinava, com raízes sobretudo na Suécia, que celebra o solstício de verão, ou seja, o 21 de junho. Este evento reúne família e amigos num ambiente caseiro, com comida e música, onde as coroas de flores são a principal tradição – e não, aqui não há sacrifícios nem nada semelhante como mostra o filme lançado em 2019 — e tem precisamente o nome desta celebração.

As coroas são um símbolo de prosperidade, que os suecos acreditam trazer sorte para quem as faz e usa de seguida, enquanto dança e canta canções infantis tradicionais. A minha viagem à Suécia nesta altura do ano foi muito mais do que isto. Posso mesmo dizer que vivi o estilo de vida local — sem pressa e em contacto com a natureza que nos rodeia, com sauna e mergulhos no lago incluídos. Mas para lá chegar, andei de carro, claro. 

Depois da experiência de conduzir o Volvo EX30 100 por cento elétrico na frenética Barcelona, explorei agora outros dois veículos da marca numa região bem mais calma. A perceção inicial é logo essa. Menos trânsito, menos caos, uma experiência muito mais tranquila e com condutores na estrada simpáticos, que reparam rapidamente que não somos dali. Até cedem a passagem — mesmo quando deveríamos ser nós a fazê-lo. Um sonho.

Se o Volvo XC60 Plug-In Híbrido passa uma vibe de mais classe e luxo, o Volvo EX40 Single Motor Extended Range 100 por cento elétrico traz-nos a modernidade que os modelos mais recentes da marca nos têm vindo a habituar. São modelos para públicos diferentes, mas onde a linha da marca é claramente visível — e o estilo sueco também. Explorei esta vertente do lifestyle, que cruza a influência da moda, do estilo de vida e do design deste país com aquilo que a Volvo transporta para os seus automóveis.

Clássico, intemporal e minimalista é a forma como o estilo sueco é descrito, tanto por influenciadoras locais como por parte da equipa Volvo residente. 

“Seja na moda ou no design de interiores, optamos por peças que funcionam bem juntas e são possíveis de combinar de diversas maneiras”, revela Hannah Elfast, uma das influenciadoras suecas presentes no evento, que se dedica a partilhas na área da nutrição e bem-estar. 

E isto é visível no seu Instagram, onde a vibe escandinava é claramente marcante e os seus outfits espelham as cores neutras que se inserem nas três grandes características deste estilo. Estas são também as cores que a Volvo leva para os seus carros, onde encontra sempre ligações a pequenos detalhes da natureza sueca. Se o Cloud Blue vai buscar o tom do céu que se reflete na neve no inverno, o novo Sand Dune é um bege que se encontra em diversos padrões naturais. 

A nova cor Sand Dune.

“É um tom que pode ser visto no fim do verão, quando a relva começa a secar, ou na madeira das árvores, na areia das praias”, revela Ann-Louise Landelius, da equipa de cor e materiais da Volvo. Ann-Louise começou por trabalhar na indústria da moda, chegando a ter uma marca de carteiras. Assim se percebe porque é que está sempre tão atenta aos pormenores.

“Nos estofos, por exemplo, queremos detalhes que elevem os assentos. São os pormenores que os tornam únicos”, acrescenta.

Ainda na cor, a senior manager de estratégia e design da marca encontra outra relação do Sand Dune com algo que não provém da natureza. “É uma cor que fica bem em qualquer produto, incluindo num automóvel. O feedback que temos é de que dá uma sensação de luxo e elegância. E se pensarmos bem, é um bege que vai buscar também inspiração a peça de luxo, como os tons usados pela Burberry”, explica Cecilia Stark.

Pessoalmente, nunca gostei de carros bege. Pode parecer um disparate, mas sempre me deu a sensação de eram escolhas de velho rico. Esta novidade mudou completamente a minha perspetiva. Agora, não me importava nada de ter um Volvo nesta cor.

E é este misto de inspiração, do que há na natureza às tendências da moda, que acaba por distinguir a marca. “Inspiramo-nos em tudo menos no que o resto da indústria automóvel faz. Acho que é esta procura por sermos corajosos e irmos além das opções seguras que nos torna únicos”, conclui Ann-Louise.

Uma ideia com a qual os suecos concordam: “É minimalista, com linhas direitas e clássico, luxuoso mas não ‘in your face’. Adoramos a natureza, temos as grandes florestas, os lagos, o oceano. E pode ver-se isso nos materiais destes automóveis”, afirma a influenciadora Hannah Elfast.

De facto, no interior do XC60 que conduzi destaca-se a madeira no painel que combina na perfeição com o cenário lá fora, de estradas sem fim embrenhadas em altos pinheiros verdes e com alguns momentos em que, olhando para o lado, vemos um lago infinito, que tanto reflete azul como cinzento do céu. Tudo cores que podemos ver nos modelos Volvo. 

Com uma vibe calma — esqueçam o barulho e confusão a que estamos habituados em Portugal ou nos países mais latinos —, é muito isto que a marca passa com a sua imagem. Mas o ousado também está lá, de forma subtil, nos detalhes que vão de uma cor garrida ocasional ou um material super original — como um painel decor feito a partir de molduras de janelas descartadas, que fica com um padrão que parece um céu estrelado. 

E é nesse sentido que a influenciadora sueca Emelie Andréa Bengsston nos descreveu os modelos da marca como “discretos e sofisticados”.

No fim, independentemente do estilo que cada um preferir, conduzir um Volvo é sempre uma enorme injeção de tranquilidade. E, parece-me, esse é o maior elogio que podemos fazer a um carro.

Conduzir nestas florestas é de sonho.

Áudio deste artigo

Este artigo foi escrito em parceria com a Volvo.

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