Na cidade

Galerias Romanas de Lisboa reabrem em setembro. Os bilhetes esgotam em minutos

O Museu de Lisboa já divulgou as novas datas para descobrir este tesouro escondido no submundo da capital.
Prepare-se.

Prepare-se para a corrida aos bilhetes. Assim que o Museu de Lisboa coloca à venda as entradas para as Galerias Romanas da Rua de Prata, em Lisboa, as reservas esgotam numa questão de minutos. O tesouro escondido no submundo da capital vai reabrir ao público entre os dias 19 e 22 de setembro — e os bilhetes deverão ser colocadas à venda brevemente.

O submundo da capital nem sempre está acessível. Por esse motivo, a reabertura das Galerias Romanas da Rua da Prata é sempre uma das notícias mais esperadas do ano. “Por ocasião das Jornadas Europeias do Património, reabrimos um monumento enigmático, escondido por baixo dos nossos pés, na baixa lisboeta”, anunciou a equipa do Museu de Lisboa esta quarta-feira, 28 de agosto.

As visitas subterrâneas têm a duração de cerca de 20 a 25 minutos e acontecem entre as 14h30 e as 18h30, nos dias 19 e 20 de setembro, e entre as 9h30 e as 18h30, nos dias 21 e 22 de setembro. “Não aceitamos reservas para as visitas às Galerias Romanas, mas a bilheteira para este evento abrirá em breve. Fiquem atentos às nossas redes sociais para saberem quando podem garantir o vosso bilhete”, adiantam.

A estrutura romana foi descoberta no subsolo da Baixa de Lisboa, em 1771, na sequência do terramoto de 1755 e posterior reconstrução da cidade. Ao longo dos tempos, as galerias têm sido objeto de diversas interpretações quanto à sua função original.

As teses atuais avançam a possibilidade de estas galerias romanas terem sido um criptopórtico, ou seja, uma solução arquitetónica que criava, em zona de declive e pouca estabilidade geológica, uma plataforma horizontal de suporte à construção de edifícios públicos de grande dimensão.

No início do século XX, as galerias ficaram conhecidas como as “Conservas de Água da Rua da Prata” por serem utilizadas pela população como cisterna. Quando está fechado, o monumento romano tem um nível de água superior a um metro de altura, proveniente de lençóis freáticos que correm por baixo de Lisboa, havendo por isso necessidade de uma operação de bombeamento da água para possibilitar a visita ao seu interior — e ainda uma limpeza para que as mesmas se realizem em segurança.

Datadas do início do século I d.C., são abertas ao público cerca de duas vezes por ano por razões de preservação do monumento e segurança.

Carregue na galeria para conhecer melhor este tesouro dos subterrâneos de Lisboa.

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