Esta sexta-feira, 13 de setembro, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou a intenção de construir 59 mil habitações até 2030, dobrando assim o número anteriormente previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que era de 26 mil até 2026.
“O Governo aprovou um novo reforço de 2.011 milhões de euros, totalizando um investimento adicional global de 2,8 mil milhões de euros, cujo financiamento será assegurado pelo Orçamento do Estado”, afirmou Montenegro.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, detalhou que 36 mil das novas casas terão financiamento integral, o que representa um acréscimo de 10 mil construções em comparação com as previsões do anterior governo. As restantes 23 mil habitações contarão com 60 por cento de financiamento.
Miguel Pinto Luz sublinhou a importância do envolvimento das câmaras municipais para alcançar a meta de 26 mil habitações até 30 de junho de 2026. Será “o maior investimento público das últimas décadas”, descreveu.
Por outro lado, o primeiro-ministro destacou que a resolução da questão da habitação não pode depender apenas do Estado, enfatizando a necessidade de colaboração com a iniciativa privada.
Luís Montenegro também expressou o objetivo de garantir que todos os portugueses tenham acesso a uma “casa digna”, embora reconheça que os desafios acumulados nos últimos 30 anos não podem ser superados nos primeiros meses do seu executivo.