É o maior planeta do Sistema Solar, mas isso não significa que seja fácil de o vislumbrar no céu noturno. O gigante Júpiter é um alvo de fascínio para muita gente e este sábado, 7 de dezembro, vai parecer ainda maior e mais brilhante. O motivo? Vai estar mais próximo de nós do que é habitual.
Durante toda a noite de sábado e até ao nascer do sol de domingo, 8 de dezembro, Júpiter e as suas luas vão estar 165 milhões de quilómetros mais próximo da Terra, uma das distâncias mais curtas dos últimos 59 anos. É a melhor ocasião para ver o astro a olho nu.
O planeta surge no horizonte a este, precisamente do lado oposto onde o Sol se põe, atingindo o ponto mais alto à meia-noite. A partir daí, começa uma rota descendente no céu até desaparecer. Por volta das 20h19 vai brilhar com uma magnitude de -2,7.
A explicação é simples e chega da NASA, que nota que nenhum dos planetas orbita o Sol em círculos perfeitos. A este momento, os especialistas deram o nome de oposição, isto é, quando “um planeta está localizado do lado oposto da Terra ao do Sol”.
“A oposição de Júpiter acontece a cada 13 meses e faz com que o planeta pareça maior e mais brilhante”, diz a NASA. “O momento de maior aproximação entre os dois planetas raramente coincide com a oposição, o que significa que a vista deste ano será extraordinária.”
Embora todos os anos haja momentos de maior aproximação entre Júpiter e Terra, mas a distância não costuma ser tão curta. Habitualmente está, em média, a 600 milhões de quilómetros. O fenómeno será visível com telescópio ou até com o auxílio de uns binóculos.