Na cidade

Lara Moniz lançou um jogo para ter “conversas vulneráveis” com amigas e namorados

Com 100 cartas, cada baralho tem um conjunto de perguntas divertidas e honestas para serem respondidas durante um jantar.
Tem 25 anos.

Ainda antes de lançar o podcast “Vulneravelmente Falando”, em janeiro do ano passado, a criadora de conteúdos Lara Moniz já tinha por hábito ter “conversas vulneráveis” com os amigos. Sempre que organizava um jantar na sua casa, uma coisa era certa: havia uma saladeira com perguntas aleatórias para responderem durante a refeição.

“É uma tradição que costumo fazer há muitos anos quando convido pessoas para virem a minha casa jantar. Sempre quis que a conversa fosse diferenciada”, começa por contar à NiT a influencer de 25 anos. Antes da refeição, Lara pegava num papel e numa caneta e escrevia uma lista de perguntas que achava que poderiam gerar conversas “divertidas, honestas e vulneráveis”. 

Ao longo do jantar, ia retirando as questões da saladeira. Agora, a travessa onde por norma se colocam saladas cresceu e tornou-se num verdadeiro baralho de cartas. No dia 2 de fevereiro, a criadora de conteúdos lançou a marca Vulneravelmente Falando, com duas propostas: um baralho com perguntas para grupos de amigas e outro para casais.

Mais do que um jogo, sublinha, “é um momento”. “Sempre quis trazer esta minha tradição para outras pessoas, de uma forma mais prática e bonita, mas nunca tive recursos para o fazer”, confessa. Foi no verão do ano passado, quando percebeu que reunia as condições necessárias para avançar com o projeto, que começou a idealizar o produto.

Deu-lhe o nome do podcast que já tinha lançado nas suas redes, onde também costuma ter conversas vulneráveis com outros criadores de conteúdos, empresários ou até cantores. Esta foi, para a jovem, uma “transição orgânica”.

 
 
 
 
 
Ver esta publicação no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação partilhada por Lara Moniz (@laramonizz)

No momento de desenvolver as perguntas, ainda pensou recorrer ao ChatGPT para a ajudar, mas a verdade é que se revelou “bastante inútil”. “As perguntas não eram más, mas faltava o lado humano, que era para mim algo importante. Então fui eu que defini as 200 perguntas, 100 para cada baralho”, revela.

Na edição “Girls Night”, para ser jogado com grupos de amigas, encontra desde perguntas engraçadas a profundas, seja sobre relações passadas ou aspirações para o futuro. “Qual é a tua memória favorita com a pessoa que está à tua esquerda?” ou “De que forma é que os padrões de beleza sociais já influenciaram o teu comportamento”? são algumas das questões do baralho. 

No caso do “Date Night”, para casais, as questões são mais “vulneráveis”. “Uma das perguntas, por exemplo, é se a pessoa se sente ouvida quando está a desabafar connosco”, exemplifica. Pelo meio, há ainda perguntas relacionadas com política e outras mais divertidas, mas que fazem sentido.

“Um baralho dá para muitos jantares. Já experimentei e durante a refeição só tirei seis perguntas, porque a conversa começa a fluir de uma forma impressionante”, assegura. Para já estão disponíveis dois baralhos, mas o objetivo é lançar outros no futuro, para públicos diferentes.

Cada jogo tem o custo de 24,99€ e podem ser comprados online.

Os baralhos.

Áudio deste artigo

ÚLTIMOS ARTIGOS DA NiT

AGENDA NiT