Na cidade

Lisboa vai pôr mais autocarros a ligar o Campo Grande à Cidade Universitária

A autarquia anunciou o reforço da oferta de transportes rodoviários entre os dois pontos, nas horas de maior afluência.
Boas notícias.

O caos instalou-se na capital a 2 de maio, dia do encerramento provisório da estação do Metro de Telheiras e do troço Campo Grande e Cidade Universitária. A circulação nas linhas verde (Telheiras— Campo Grande) e amarela (Campo Grande—Cidade Universitária) vai estar interrompida até 7 de julho devido às obras de expansão da infraestrutura.

Para minimizar os constrangimentos causados aos utilizadores, a Câmara Municipal de Lisboa anunciou o reforço, a partir desta quinta-feira (18 de maio), da oferta de transportes rodoviárias entre o Campo Grande e a Cidade Universitária nas “horas de ponta” dos dias úteis. A autarquia revelou que o reforço será feito com shuttles (vaivém) entre as duas estações, nos dias úteis, entre as seis e as 10 da manhã e entre as 16 e as 20 horas. Os veículos serão assegurados pela CarrisTur.

As paragens dos autocarros estão localizadas na Rua Actor António Silva, junto ao Campo Grande (sentido Campo Grande ‒ Cidade Universitária) e em frente à Reitoria (sentido Cidade Universitária—Campo Grande).

A normal circulação nas linhas amarela e verde será retomada às 6h30 do dia 8 de julho. A nova linha circular, que ligará a estação do Rato ao Cais do Sodré, deverá ficar pronta no último trimestre de 2024. Os trabalhos de construção tiveram início em janeiro de 2022. 

A execução do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa está dividida em quatro lotes. O lote 1 envolve a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos; o lote 2 engloba a execução dos toscos entre a estação de Santos e a estação Cais do Sodré; o lote 3 pretende a construção de dois novos viadutos e ampliação da estação do Campo Grande; e o lote 4 envolve a construção dos acabamentos e sistemas para a futura linha circular.

“A obra constitui-se como mais um passo no desenvolvimento de um projeto estruturante para a cidade de Lisboa e para a melhoria das acessibilidades e das conectividades, uma vez que a rede prevista possibilita o desenvolvimento de uma nova circularidade interna”, refere a empresa.

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