Na cidade

Lisboa vai receber mais 99 câmaras de videovigilância em 2025

Serão instaladas nas zonas mais movimentadas, como Cais do Sodré, Baixa e Campo das Cebolas, a partir de janeiro.
A Câmara quer promover a segurança.

Inicialmente previsto para 2024, o reforço da monitorização por vídeo em Lisboa só se vai concretizar a partir do próximo ano. As 99 câmaras de videovigilância serão instaladas em algumas das zonas mais visitadas da cidade, como o Cais do Sodré, os Restauradores, a Ribeira das Naus e o Campo das Cebolas.

O processo arranca a partir de janeiro, no Cais do Sodré e no Campo das Cebolas, com a chegada de 30 e 32 câmaras, respetivamente, anunciou esta quinta-feira, 5 de dezembro, o vice-presidente Filipe Anacoreta Correia, citado pela Rádio Renascença.

Em julho, os equipamentos chegam à zona dos Restauradores e à Ribeira das Naus, com 17 e 20 câmaras, respetivamente. Feitas as contas, a capital vai receber mais dois aparelhos do que estava previsto quando a iniciativa foi anunciada, em outubro de 2023, pelo presidente da Câmara Municipal.

“Tudo o que for investir nas forças de segurança e dotar de meios que acrescentam valor para a sua missão vale a pena”, explicou Carlos Moedas, na altura.

A primeira zona da capital a receber sistema de videovigilância foi o Bairro Alto, em maio de 2014, com 26 exemplares. A seguir, a autarquia colocou outros sete dispositivos no Miradouro de Santa Catarina, tal como a NiT noticiou.

O reforço dos sistemas de vídeo já tinha sido discutido em julho passado, numa reunião camarária. O executivo defendeu que era “necessário promover a proteção da segurança das pessoas e bens, bem como a prevenção da prática de crimes em locais que exista razoável risco da sua ocorrência”.

Na altura, foi revelado que a PSP “definiu um conjunto de zonas onde é importante possuir um sistema daquele tipo”.

“Verifica-se ser necessário dotar estas zonas identificadas, como as mais vulneráveis, de sistema de videovigilância com capacidades preventivas, de rápido diagnóstico e de acompanhamento remoto, complementando desta forma o serviço prestado pela presença física das forças da autoridade”, explicou a autarquia.

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