As celebrações do Ano Novo Chinês regressam à capital entre 1 e 2 de fevereiro. Há 12 anos que a comunidade chinesa de Lisboa partilha as suas tradições com os portugueses. O Festival da Primavera, como também é conhecido, realiza-se anualmente entre janeiro e fevereiro, segundo o calendário lunar. As festividades, que habitualmente se prolongam por duas semanas em várias partes do mundo, vão durar dois dias na capital.
“Lisboa volta a acolher as celebrações do Ano Novo Chinês, este ano sob o auspício da Serpente que simboliza a prosperidade, a boa sorte e a longevidade, mas também a sabedoria, a estratégia e a intuição”, escreveu a autarquia nas redes sociais. As atividades, que decorrerão na Alameda D. Afonso Henriques, entre as 10 às 17 horas, incluem uma feira com gastronomia, artesanato e objetos tradicionais chineses.
Um dos pontos altos será o desfile cultural, agendado para 1 de fevereiro, das 10 às 12h30, na Fonte Luminosa, seguido de um “grandioso espetáculo”. Diogo Moura, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, destaca a importância desta festa na promoção do intercâmbio cultural entre Portugal e China.
“Este é o retrato da Lisboa de escala universal, cuja identidade está marcada pela diversidade cultural, com relações seculares com o Oriente e a China, em particular, e uma verdadeira ponte entre o Ocidente e o Oriente”, sublinha.
Já Choi Man Hin, presidente da Associação Festival da Primavera, considera Lisboa “um local ideal para renascer”, destacando a “amigabilidade das pessoas e o respeito pelas diferenças”.
Em 2025, celebra-se o novo Ano Lunar, que será o ano da serpente, num ciclo que se repete a cada 12 anos. O próximo ano da serpente voltará a ser comemorado apenas em 2037, representando a sabedoria e valores como o conhecimento, a inteligência, a criatividade e a renovação.