Na cidade

As máquinas épicas que desafiaram a lei da gravidade no Red Bull Flutag Lisboa

Foi um dia de muita criatividade (e quedas) na Doca da Marinha. A competição aconteceu na tarde deste sábado, 7 de setembro.
Foi épico. Foto: Hugo Silva

Após uma década de ausência, a competição mais excêntrica do mundo voltou a Lisboa. Este sábado, 7 de setembro, a Doca da Marinha serviu de palco à Red Bull Flugtag, com diversas equipas a desafiarem da gravidade rumo às águas do Tejo. Leitões voadores, máquinas inspiradas em “Harry Potter” ou em fraldas, houve um pouco de tudo nesta edição demonstrando a abundância de criatividade dos participantes.

Nascido na Áustria, em 1992, este desafio já se disseminou pelos cinco continentes. Em 2002 aterrou em Portugal pela primeira vez, com novas edições a sucederem-se em 2006 e 2014. Este ano, a Red Bull Flugtag contou com 36 equipas, oriundas todas as regiões do País, ansiosas por exibir o seu espírito irreverente e a paixão pelo voo.

A rampa de lançamento foi instalada, na Doca da Marinha, próxima ao Terreiro do Paço, em Lisboa. As máquinas voadoras inovadoras foram avaliadas por um júri composto por Pedro Boucherie Mendes, Constanza Ariza, Gonçalo Braga, Inês Nogueira, Miguel Paraíso, Fernando Alvim, Ana Pinheiro, Luís Lickfold e Vanessa Marina. As duplas João Manzarra e Carina Caldeira, e Rui Simões e Catarina Maia foram os apresentadores de serviço.

Cada equipa poderia incluir até cinco membros, todos com mais de 18 anos, sendo que as máquinas tinham que cumprir alguns requisitos: máximo de oito metros de comprimento, nove de largura e três de altura, com um peso combinado (máquina e piloto) não superior a 200 quilos. Era estritamente proibido usar motores, baterias, catapultas ou elásticos, já que a propulsão dos engenhos deveria ser exclusivamente baseada na força humana.

O streamer Move Mind também marcou presença e aventurou-se pelo rio Tejo a bordo de uma máquina inspirada na saga “Harry Potter”. Os grandes vencedores da competição foram os “Diaper Droppers” das Caldas da Rainha, que trouxeram uma proposta temática ligada a fraldas.

Com um voo de apenas três metros, a equipa conseguiu acumular a pontuação mais elevada, 223 pontos, garantindo assim o primeiro lugar no pódio. “O nosso segredo foi a união da equipa e muitas horas de dedicação, noite após noite. Foi uma experiência incrível e com esta vitória queremos reforçar a nossa mensagem: façam bebés e não a guerra”, declarou o capitão Vítor Silva no rescaldo da vitória

Em segundo lugar, com 218 pontos, ficaram “Os Rolhas”, conquistando a medalha de prata, enquanto a equipa “Capas Negras”, inspirada pela tradição de Coimbra, ocupou o terceiro lugar no pódio.

Carregue na galeria para ver algumas das máquinas voadores que tentaram sobrevoar o Tejo. 

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