É leal e dócil para todos os membros da família. Está sempre atento a tudo o que passa à sua volta, tem uma expressão séria, mas é meigo. E tem um ladrar de alerta bastante característico. É assim o cão Castro Laboreiro, que dá nome à aldeia minhota de Melgaço.
Em homenagem a este patudo, indispensável na proteção dos rebanhos contra o ataque dos lobos, a vila de Castro Laboreiro, que se situa no Parque Nacional da Peneda-Gerês, tem agora uma escultura dedicada a este canídeo no alto da serra. A escultura, resultante da intervenção artística de Albano Martins, foi inaugurada no sábado, 2 de julho, e não passa despercebida a ninguém.
“É uma homenagem a uma das raças mais antigas da Península Ibérica, o guardião de Castro Laboreiro, que defende o gado do grande predador, o Lobo Ibérico, conhecido pela sua rusticidade, caráter e nobreza”, esclarece Manel Batista, presidente da Câmara Municipal de Melgaço.
Segundo a autarquia, esta iniciativa faz parte do projeto “No Minho não há Aldeia melhor que a minha!”, que tem direção artística e de comunicação da Fundação Bienal de Arte de Cerveira e da Zet Gallery.
O cão Castro Laboreiro é uma antiga raça autóctone de Portugal e é descrito como um companheiro “nobre de índole, muito ágil e ativo, tendo uma expressão severa e séria, podendo mostrar alguma hostilidade, mas meigo”.
