Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (ML) decidiram avançar com uma greve ao trabalho suplementar e eventos especiais, já a partir de maio. A paralisação terá impacto na final da Liga dos Campeões de futebol feminino, que será disputada a 24 de maio, no Estádio José Alvalade, em Lisboa.
Com estas greves, querem exigir à transportadora o aumento do subsídio de almoço e redução para as 35 horas de jornada de trabalho semanal, “tendo em conta que será difícil conseguirmos mais no salário por força do decreto-lei”, afirmou Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).
Nos plenários, realizados na segunda e terça-feira, 21 e 22 de abril, o sindicato defendeu que os trabalhadores não servem só para os eventos especiais”, frisando que a empresa que “vive apenas para os eventos”.
A 22 de outubro, a secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, revelou que todas as obras que envolvem a expansão do Metropolitano estão atrasadas 18 a 30 meses. A inauguração das quatro novas estações da linha vermelha está prevista apenas para junho de 2028.
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