Na cidade

Mondego vai ter 11 quilómetros de passadiços ao longo do rio numa paisagem única

Pode levar até sete horas a fazer o percurso por margens, montes e pontes suspensas. As obras já arrancaram.
Todos gostam de Passadiços.

Não há como não gostar dos passadiços de madeira: são estruturas enormes, erguidas em locais com uma riqueza ímpar e que permitem caminhadas e passeios num contacto mais mais próximo com a natureza, mas com conforto e segurança. Que o digam os Passadiços do Paiva, os mais procurados e instagramados de Portugal e que voltaram a receber em 2019 o prémio máximo dos Óscares do Turismo: o de Melhor Atracção Turística do Mundo de Aventura.

Agora, e pela mesma empresa que criou estas magníficos passadiços, a Carmo Wood, vai nascer um  novo projeto de cerca de três milhões de euros, desta vez na Guarda: os Passadiços do Mondego.

A colocação da primeira pedra desta obra aconteceu no final de novembro e foi o ponto alto das comemorações dos 820 anos da Guarda. Em outubro, a autarquia local explicava, numa publicação no seu site, que o projeto deverá estar concluído “no prazo de um ano e meio ou, no máximo, de dois anos”.

Dizia-se ainda ser uma obra “estruturante para a valorização do território” e que “vem criar uma lógica de desenvolvimento turístico para um espaço geográfico que tem características únicas e próprias”.

O projeto prevê um itinerário pelas margens do rio Mondego de cerca de 11 quilómetros e que passará por Videmonte, Trinta e Vila Soeiro, terminando na Barragem do Caldeirão.

De acordo com a autarquia, os passadiços vão aproveitar aproveitando caminhos já existentes e integrar zonas de travessia, passadiços e de pontes suspensas, Vai poder visitar zonas como o Miradouro do Mocho Real, as antigas fábricas de lanifícios e de produção de eletricidade, entre outros locais, beneficiando as freguesias de Videmonte, Maçainhas, Meios, Aldeia Viçosa e as Uniões de freguesia de Trinta e Corujeira e Mizarela, Pero Soares e Vila Soeiro.

O presidente da Câmara da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, garante ainda que a estrutura vai potenciar e é potenciada pelo reconhecimento da UNESCO do Geopark Estrela. Além disso e a par com a obra, vai também avançar o projeto de requalificação ambiental e despoluição dos rios Noéme e Diz.

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