O último World Happiness Report (Relatório da Felicidade no Mundo), publicação que, tal como o nome indica, avalia o nível de felicidade em 146 países foi divulgado esta segunda-feira, dia 20 de março.
Este ano, à semelhança do que aconteceu em 2022, Portugal surge na 56.ª posição, ficando atrás de países como França (51.º), Arábia Saudita (30.º), Espanha (32.º), Itália (33.º), Polónia (39.º), Japão (47.º), Brasil (49.º) ou Argentina (52.º).
O ranking tem em consideração seis aspetos diferentes: o PIB per capita, a expectativa de vida, o apoio social em alturas de maior fragilidade, o nível de corrupção e sentimento de confiança na sociedade, liberdade pessoal, e, por último, a generosidade da comunidade. A cada ano, as avaliações destes seis fatores têm por base os dados relativos aos três anos anteriores, neste caso entre 2020 e 2022.
Tal como tem acontecido nos últimos seis anos, a nação mais feliz do globo é a Finlândia. O pódio é fechado pela Dinamarca e pela Islândia. Os países vizinhos da Finlândia têm também um elevado índice de felicidade, com a Suécia a surgir em 6.º lugar e Noruega em 7.º.
Israel subiu até ao 4.º lugar, depois de ter ficado em 9.º no ranking em 2022. Países Baixos (5.º), Suíça (8.º), Luxemburgo (9.º) e Nova Zelândia (10.º) fecham o top 10. No fundo da lista encontramos o Afeganistão, antecedido pelo Líbano.
Depois de um ano de guerra, as classificações da Rússia e da Ucrânia ganharam particular destaque, porém, as variações não foram significativas. Apesar do conflito entre as duas nações, o relatório destaca que a classificação manteve-se mais alta do que em 2014 (aquando da anexação da Península da Crimeia), justificando que “apesar do sofrimento e dos danos materiais provocados pela guerra, os ucranianos mantêm-se apoiados num forte sentido de propósito comum, benevolência e confiança na liderança do país”.
No ranking de 2023, a Rússia ficou na 70.ª posição e a Ucrânia em 92.º.