Após transformar uma aldeia desabitada na maior arena de laser tag ao ar livre da Península Ibérica, a Wild Life continua a trazer para Portugal experiências inovadoras — como os próprios fundadores descrevem, “experiências wild”.
O mais recente investimento do projeto fundado pelo casal Marcelo Batista e Daniela Gato foi uma pista de motos4 em São Martinho do Bispo, Coimbra. Este circuito opera de forma semelhante a um kartódromo, mas substitui o asfalto por terra e os karts por motos. É a primeira instalação deste tipo no país.
“Procurávamos algo ainda mais aventureiro. Embora os karts sejam uma atividade rentável, decidimos inovar e torná-la mais selvagem, criando algo único, como temos feito com todas as outras ofertas”, afirma Marcelo Batista, 25 anos, um dos fundadores.
A ideia de um kartódromo off-road apenas para motos4 surgiu há cerca de seis meses e os testes começaram logo depois. Desde o início, perceberam que esta proposta era “mais desafiante” e “ligeiramente mais exigente”. “Muitas pessoas nunca andaram de moto, por isso, é uma atividade com um maior esforço físico”, explica.
Devido a questões de segurança, a pista tem um limite de 10 motos4 a circular ao mesmo tempo. “Enquanto os carros permitem que se ande durante 30 minutos seguidos, nas motos fazemos mais pausas. Este desporto exige mais dos membros superiores”, admite.
A nova atração foi inaugurada em Coimbra a 12 de setembro, com o intuito de “testar os limites”. Os condutores têm acesso a uma aplicação móvel que permite visualizar os seus tempos, intensificando ainda mais a competição. A atividade não se destina apenas aos adultos, pois a empresa proporciona mini motos para os mais novos.
Com uma extensão de cerca de 500 metros, a pista contempla diversos obstáculos opcionais. As motos4 semi-automáticas, com 125 cilindradas, podem alcançar velocidades de até 80 quilómetros por hora. Além da pista, existem outros percursos no parque — nestes, o objetivo não é simplesmente registar o melhor tempo, mas sim “testar as capacidades com obstáculos”.
“Temos vários trajetos: o verde é o mais simples, sem grandes desafios, o amarelo é um pouco mais complicado, enquanto o vermelho é indicado para aqueles com mais experiência. A abordagem deve ser lenta e segura”, explica Marcelo. Todos os participantes iniciam na pista para se familiarizarem com a moto e com a dinâmica da atividade.
O tempo só é contabilizado quando o veículo está em andamento, o que significa que os condutores podem fazer as pausas que desejarem ao longo do percurso. O valor é pago no final e é contabilizado 1€ por minuto mais IVA. Todas as informações estão disponíveis online.
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