Na cidade

Nova urbanização nos Olivais vai contar com uma residência universitária e um hotel

O terreno é “um dos últimos vazios urbanos de Lisboa”. O polémico projeto original previa a construção de um edifício com 30 andares.
Uma grande novidade para os Olivais.

Um projeto de grande escala está prestes a ser desenvolvido numa antiga propriedade do Estado, situada na freguesia dos Olivais, em Lisboa. Com uma extensão superior a 42 mil metros quadrados, a nova urbanização incluirá uma residência universitária, edifícios habitacionais, um hotel, áreas comerciais e espaços verdes, avança o jornal “Público”. O terreno foi vendido em 2019, em hasta pública, por 38 milhões de euros.

Inicialmente, o plano original previa a construção de um edifício com 30 andares, mas a versão mais recente prevê a edificação de estruturas com alturas que variam entre oito a 12 pisos. A primeira planta contemplava apenas três lotes numa área total de 71 mil metros quadrados, destinados a habitação, escritórios, comércio e diversas áreas públicas, incluindo uma torre residencial de 135 metros de altura.

Após a aquisição da propriedade pela Guadamad 2 Development, o projeto sofreu alterações significativas. Na altura, foi solicitado o arquivamento do processo à Câmara de Lisboa, com o intuito de “desenvolver uma nova solução urbanística, distinta da proposta anterior”.

A nova proposta divide a área em sete lotes, em vez dos três inicialmente planeados. Os edifícios terão entre oito a 12 andares, com um a cinco níveis subterrâneos, enquanto as áreas públicas e os espaços verdes totalizam pouco mais de 18 mil metros quadrados. 

Quatro lotes serão dedicados à construção de 460 fogos, enquanto dois outros lotes albergarão uma residência para estudantes, que contará com 750 unidades de acomodação. O sétimo lote será destinado à construção de uma unidade hoteleira ainda em fase de concretização, mas que deverá ter um mínimo de duas estrelas, 200 quartos e um máximo de 400 camas. Nos pisos térreos dos edifícios serão instalados espaços comerciais.

A boa acessibilidade rodoviária, a proximidade ao aeroporto e à estação de metro da Encarnação são alguns dos aspetos mais atrativos desta nova urbanização. Um dos argumentos para a aprovação do projeto foi o reconhecimento de que o terreno em questão representa “um dos últimos vazios urbanos da cidade de Lisboa”.

 

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