A zona das Amoreiras, em Lisboa, tem agora um novo espaço verde. A Junta de Freguesia de Campo de Ourique inaugurou, a 30 de março, o Jardim de Campo de Ourique da EPAL — um projeto há muito desejado que transformou uma vasta cobertura verde, fechada ao público durante décadas, num espaço acessível.
“Uma velha ambição de Campo de Ourique, da EPAL, e da cidade de Lisboa, que vem agora abrir portas ao usufruto de todos, reaproveitando um espaço vedado há anos e aproximando as Amoreiras do centro do bairro”, escreveu a Junta de Freguesia nas redes sociais. A obra insere-se na requalificação das superfícies exteriores do troço do Aqueduto das Águas Livres e inclui um passadiço pedonal que elimina barreiras entre zonas da cidade que antes estavam separadas. Para Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, “esta é uma ponte com significado”, já que o passadiço de madeira funciona como elemento de ligação e continuidade urbana.
O acesso ao passadiço, que aproxima a zona de Ferreira Borges das Amoreiras, é feito através de um torniquete, que serve para controlar o número máximo de visitantes. A capacidade está limitada a 50 pessoas por razões de segurança. O acesso não é possível a pessoas em cadeira de rodas ou com carrinhos de bebé, uma vez que existem vários degraus.
O parque inclui um espaço verde contemporâneo, um quiosque, um jardim infantil e um parque canino. O objetivo é “oferecer aos lisboetas um local de convívio, lazer e dinamização da vida urbana”.
Esta abertura marca apenas a primeira fase da reabilitação da área. O plano prevê também a instalação da Academia das Águas Livres, da EPAL, no edifício do antigo Golfe, bem como uma cafetaria e “a necessária melhoria das condições de acessibilidade pedonal em toda a envolvente”.
