Na cidade

Portugal foi considerado o país mais acolhedor para a comunidade LGBTQIA+

A primeira posição do ranking é partilhada por outros destinos, como Espanha, Malta, Canadá e Nova Zelândia.
A decisão foi influenciada por vários fatores.

O sucesso das discotecas Trumps, Zoom, Posh e Finalmente, e eventos como o Arraial Lisboa Pride são a prova de que as pessoas LGBTQIA+ continuam a ser bem-vindas em Portugal. Mas parece que este ano seremos mesmo o destino a visitar por todos aqueles que se inserem nesta comunidade. Afinal, ficámos em primeiro lugar no novo ranking da Gay Travel Index 2024, que foi revelado na passada sexta-feira, 1 de março.

Para a criação da lista, o júri teve em consideração 202 países e avaliou fatores como as condições de vida para pessoas queer e aceitação e segurança para os turistas pertencentes a este grupo.

A entidade também teve em conta a legislação antidiscriminatória em vigor, a igualdade de casamente, adoção para casais do mesmo sexo, eventos LGBTQIA+ e os crimes de ódio que ocorreram no ano anterior.

Portugal ficou em primeiro lugar graças às leis progressistas, a oportunidade de entretenimento para as pessoas da comunidade e pelo facto de ter um ambiente social seguro e acolhedor. Claro que a beleza paisagística, a comida e a cultura também influenciaram o ranking.

No ano passado, um dos eventos que se destacaram foi o Arraial Lisboa Pride, que, mais uma vez, teve lugar no Terreiro do Paço. O principal nome do alinhamento foi Blaya, mas não estava sozinha. Na festa também atuaram artistas como Alex D’Alva, Judas, Larasoft, Trypas Corassão, Curvs, Ornella e Peperan.

A primeira edição aconteceu em 1997, no Jardim do Príncipe Real, numa altura em que o ativismo LGBTQ+ começou a ganhar força. “Desde aí, tem sido um momento determinante de celebração das nossas identidades, de expressão dos nossos afetos e de ocupação dos espaços que têm de ser também nossos, mas que tantas vezes e em tantos cenários nos são negados”, disse a ILGA Portugal, a organizadora.

O primeiro lugar não foi unicamente para Portugal. A melhor posição do ranking também foi partilhada com o Canadá, Espanha, Malta e Nova Zelândia. Na última posição ficou Aruba.

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