Euribor, taxa fixa ou variável, spread. Se achávamos que encontrar a casa perfeita era a parte difícil do processo da compra, é porque claramente nunca passámos pelo processo de avaliar os processos de financiamento dos bancos. Quando entramos nesse mundo, existem dezenas de expressões complexas quase impossíveis de decifrar. E tudo isto fica exponencialmente mais complicado quando temos a noção de que as casas em Portugal estão mais caras e as taxas mais altas. Ou seja, vamos pagar mais do que em qualquer outra altura para poder ter uma casa só nossa.
No meio deste pesadelo em que milhares de famílias estão mergulhadas, há uma forma de encontrar a melhor opção para podermos seguir esse sonho, mesmo nestes tempos complicados. Ver casas online é um fascínio, mas é preciso perceber a sua realidade financeira se quiser tomar esse passo. Com o simulador online de crédito habitação do novobanco, o processo ficou mais fácil. Uma repórter da NiT testou a ferramenta.
A aventura de uma vida
Antes de sonhar alto com as casas que vi, começo por fazer a simulação que me diz qual o valor máximo da prestação que poderia suportar. Nesta opção tenho apenas de dizer a minha idade, rendimento familiar e o valor que consigo dar de entrada. À experiência e por alto, digamos 31 anos, 2000€ de rendimento e 30 mil euros de entrada. Infelizmente, o cenário não é feliz para quem deseja manter-se a viver em Lisboa: um imóvel de 147 mil euros parece-me pouco provável de encontrar.
Dou um passo atrás e opto por perceber qual o valor máximo do imóvel se tiver uma prestação mensal ao banco de 800€. A situação não melhora muito, pois sugere uma casa apenas 42 mil euros mais cara do que na opção avaliada anteriormente.
Em todas as simulações, esta inovadora tecnologia do novobanco discrimina as taxas aplicadas e até contabiliza o montante total que vou pagar no final pela casa, tanto se contratualizar as vendas facultativas associadas ao banco ou não. Estas vendas traduzem-se em serviços prestados pelo banco, como seguros ou abrir uma conta ordenado no banco onde realizamos o empréstimo.
Desmotivada mas não derrotada, volto ao simulador. Uma das opções para quem já anda nisto de procurar casa há mais tempo é perceber quais as opções de financiamento para uma determinada habitação. Com base na pesquisa, sei que um T2 por menos de 250 mil euros é um milagre, portanto aposto nesse valor. O simulador vai dizer-me durante quantos anos vou pagar a casa, qual o valor de entrada e a prestação mensal. Dando 25 mil euros à partida, a prestação — tendo uma taxa variável a 12 meses — é de 1200€ ao longo de 37 anos.

Por fim, para os interessados em comprar casa que sabem quanto precisam de pedir de empréstimo ao banco, há ainda a opção de simular este financiamento. Já para casos com cenários mais felizes do que o meu, é possível avançar logo para a submissão do pedido de crédito online, a partir de qualquer lugar. O simulador oferece uma pré-análise do empréstimo sem qualquer custo que pode submeter como proposta imediatamente ou num prazo de 30 dias, facilitando depois a aprovação do processo.
“O digital permite hoje uma maior comodidade aos compradores. Sem saírem de casa podem procurar as suas futuras moradas e até simular as opções de financiamento das mesmas. Sabemos que o nosso simulador é uma grande mais-valia, mas não deixamos de destacar o atendimento ao balcão. Há muitos pormenores neste processo que não são fáceis de entender e temos uma equipa 100 por cento disponível para ajudar em todos os passos”, adianta Luís Malho, diretor de marketing do novobanco.
No novobanco também há boas notícias para quem já tem casa
Com os crescentes aumentos da taxa Euribor, muitos portugueses que compraram casa, especialmente nos últimos anos, estão a ver as suas prestações aos bancos aumentarem exponencialmente.
Aqui entra a importância de saber a diferença da taxa fixa e variável quando se compra casa. A primeira é habitualmente mais elevada, mas dá uma garantia de segurança aos compradores para quando situações como a atual acontecem. Quem optou por esta solução nos últimos anos, estará hoje numa posição mais confortável. Já a taxa variável depende das flutuações da Euribor, sendo por isso mais instável. Quando se faz o contrato de compra, a taxa pode estar baixa e então parecer favorável mas, como acontece agora, pode facilmente subir, duplicando o valor da prestação mensal ou até mais.
Perante este cenário, com muitas famílias a terem visto as suas prestações aumentarem drasticamente, uma opção a ter em conta é a renegociação do empréstimo ou a transferência do mesmo para outro banco. É aqui que entra a novidade: o novobanco está a suportar os custos de transferência, até 0.5 por cento de comissão de liquidação, o qual será a totalidade no caso do empréstimo em vigor ser de taxa variável.
Esta é uma ajuda que pode ser essencial nos custos mensais que as famílias têm de suportar.
Primeira casa ou uma aposta na reforma — aqui há soluções para todos
Os bancos sabem que há idades mais complicadas para comprar casa e, assim, o novobanco tem duas ofertas distintas para jovens até aos 35 anos, de forma a ajudar nas condições de financiamento, e para pessoas com mais de 50, que já sentem dificuldades nos empréstimos pelos curtos prazos apresentados pelos bancos.
Aqui, os mais jovens, além de uma bonificação de 0.1 por cento no spread, podem pedir ajuda aos familiares. Em caso de haver um imóvel de família que pode ser hipotecado, conseguem pedir um empréstimo adicional multiopções, baixando o montante do financiamento e a prestação mensal.
Já para os mais velhos, que hoje ainda são jovens, o novobanco conta com a oferta Silver, que permite prolongar o prazo do empréstimo até aos 80 anos. Afinal, a esperança de média de vida está sempre a aumentar, certo? Esta solução oferece ainda benefícios no seguro de vida, permitindo a cobertura proporcional a 50 por cento para ambos titulares e isenção de obrigatoriedade de seguro vida a partir dos 65 anos.