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A qualidade das águas nas nossas praias e zonas balneares está pior

A conclusão é da associação ambiental Zero, que revelou que há mais do dobro de zonas interditadas, desaconselhadas ou proibidas a banhos.

A seca e a falta de controlo podem explicar esta situação.

No ano passado, no final de julho havia três zonas balneares interditadas a banhos. Este ano, são sete. Zonas desaconselhadas ou proibidas temporariamente a banhos eram oito. Agora são 16. E só estamos a falar do continente: se incluirmos as regiões autónomas, o número sobe para 21 zonas balneares, 12 praias costeiras ou de transição e nove interiores.

A qualidade das águas nas praias e zonas balneares está pior. A conclusão é da Zero, que verificou que nestas contas foram afetadas mais praias interiores do que costeiras. Tendo isto em conta, a associação ambiental conclui que a explicação para esta perda de qualidade da água poderá ser explicada pela seca e pela falta de controlo no tratamento dos resíduos líquidos de processos industriais.

Mas a situação deverá melhorar. De acordo com o estudo, metade das zonas balneares que este ano estão a ser desaconselhadas para banhos tinham a classificação Excelente. Portanto, devem tratar-se de episódios esporádicos.

Com um total de 601 zonas balneares, 480 costeiras ou de transição e 121 interiores, os atuais problemas afetam apenas 3,5% desse total. Segundo a Zero, são episódios relativamente diminutos.

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