O governo anunciou esta quarta-feira, 13 de janeiro, as medidas para o novo confinamento, que têm o “horizonte de um mês”. No geral as regras são muito semelhantes em relação ao primeiro confinamento, de março e abril de 2020.
A maior exceção são as escolas — que vão permanecer todas abertas, desde as creches às universidades, além dos ATL. Assim, segundo dados do jornal “Público”, isso significa que quase 2,5 milhões de portugueses continuarão a circular para chegar aos estabelecimentos de ensino.
Há dois milhões de alunos inscritos em todo o sistema, ao quais se juntam os professores, funcionários das escolas e, claro, os pais que se têm de deslocar para deixar os filhos nas aulas, sobretudo os mais novos.
Os números não preocupam o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), Jorge Ascenção. Com o confinamento geral, “o volume total de pessoas em circulação vai diminuir bastante”. E aqueles que usam os transportes públicos para se deslocarem “vão poder fazê-lo com maior segurança”. Ainda assim, reconhece — assim como vários outros intervenientes do sistema educativo, todos a favor da exceção — que a responsabilidade é agora maior.