O Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) assinou com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, na sexta-feira passada, 23 de junho, um protocolo para colocar no mercado 1132 casas em arrendamento acessível.
A cerimónia foi presidida pela ministra da Habitação, Marina Gonçalves, e contou com a presença da secretária de estado da Habitação, Fernanda Rodrigues. Juntas visitaram um dos edifícios no centro histórico de Tomar que irá integrar o projeto “Habitação a Custos Acessíveis”.
O protocolo de colaboração conta com um investimento de mais de 148 milhões de euros. O objetivo? Garantir o desenvolvimento de projetos de habitação, a custos acessíveis, para construção ou reabilitação de casas nos 13 concelhos do Médio Tejo. São eles Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha.
O acordo vai possibilitar que os municípios sejam financiados com verbas provenientes do empréstimo concedido no âmbito do investimento no Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis da componente Habitação do Plano de Recuperação e Resiliência Português (PRR).
“Os municípios são quem conhece melhor os seus territórios e famílias. O Estado não pode ser uma parte desfasada deste princípio fundamental e deve garantir habitação como garante a saúde e educação”, afirmou a ministra durante a cerimónia.
Marina Gonçalves lembrou que se trata de “um protocolo muito ambicioso”. “São muitos terrenos e edifícios para colocar ao serviço da população. Não teremos tudo em 2026, mas é um caminho que temos de fazer.”