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Rota do Aqueduto: já pode percorrer o novo percurso subterrâneo de Lisboa

O Museu da Água, da EPAL, agora tem um percurso que permite caminhar ao lado das caleiras que levavam a água.
Galeria do Loureto, nas Amoreiras, é um dos pontos de interesse da nova visita.

O Aqueduto das Águas Livres é dos símbolos da história da capital e do País. A edificação sobreviveu ao terramoto de 1755 e tem vindo, desde então, a ser conservada e restaurada conforme o tempo assim o exige. Este ano, o Aqueduto esteve em obras e traz uma novidade— um itinerário guiado lançado em abril que o leva a descobrir o antigo trajeto subterrâneo das águas.

A rota do Aqueduto de Lisboa inicia-se no Parque Florestal de Monsanto e segue caminho pelo reservatório das Amoreiras, Campo de Ourique, até ao Reservatório da Mãe da Água, com destino ao miradouro de São Pedro de Alcântara, numa extensão de três quilómetros.

Pela primeira vez vai ser possível caminhar na passagem subterrânea por baixo do viaduto Duarte Pacheco, no final da serra de Monsanto; no reservatório de água de Campo de Ourique e por fim, no recinto do Arco com um reservatório desativado. O ponto de maior destaque vai para a Galeria do Loreto, nas Amoreiras, com troços subterrâneos aonde chegava a água do aqueduto das Águas Livres para abastecer chafarizes, fábricas, conventos e casas nobres.

A visita, a cargo da EPAL, envolve ainda a passagem num túnel escuro e húmido com direção às galerias responsáveis pela elevação da água até 2835 metros. A próxima data para o percurso guiado está agendada para 15 de junho às 11 horas e tem um custo de 18€, sendo necessária uma inscrição prévia através do contacto 218 100 215.

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