A utilização de máscaras nos transportes públicos é uma das imposições que o governo anunciou para o estado de calamidade esta quinta-feira, 30 de abril. Quem não usar este tipo de proteção arrisca-se mesmo ao pagamento de uma multa que vai dos 120 aos 350 euros.
Antecipando esta nova realidade, a Transtejo Soflusa anunciou, num comunicado divulgado esta quinta-feira à noite, que vai começar a distribuir máscaras a todos os passageiros já a partir do início da próxima semana, altura em que muitos portugueses irão regressar ao trabalho, depois de várias semanas de confinamento obrigatório. Segundo avança a empresa, os equipamentos de proteção individual vão estar disponíveis nos terminais fluviais do Barreiro, Cacilhas, Cais do Sodré e Terreiro do Paço.
Além das máscaras “qualificadas e certificadas”, a Soflusa vai ainda garantir o acesso a “a soluções antisséticas de base alcoólica e luvas”, que estarão disponíveis em máquinas de vending, de segunda a sexta-feira.
No mesmo comunicado, a empresa explica ainda que vai aumentar o “limite de passageiros transportados em cada viagem, de um terço para dois terços de passageiros da lotação de cada navio, em todas as ligações fluviais, a partir de 3 de maio”. A lotação dos navios vai ser “controlada através da contagem de passageiros, efetuada sempre que transpõem o torniquete para acesso à sala de embarque”.
A Soflusa garante ainda que vai sinalizar o perímetro de segurança “no pavimento de todos os navios, junto a cada portaló”, e sensibilizar os utilizadores das embarcações para a necessidade de “cumprir com a distância física de segurança”.