Portugal está repleto de recantos incríveis e surpreendentes para descobrir, onde é possível deixar-se deslumbrar por uma beleza natural que nem sabia que existia. Nos últimos anos, mas sobretudo entre 2020 e 2021, muitos destes locais ganharam um atrativo especial. Falamos dos baloiços panorâmicos, verdadeiros fenómenos de popularidade que se espalharam por todo o território e, rapidamente, se tornaram pontos de encontro, visita, culto ou turismo.
Com as paisagens de cortar a respiração que proporcionam, para apreciar enquanto se desfruta de uma das brincadeiras mais populares da infância, não é de estranhar que tenham conquistado tantos fãs em tão pouco tempo. Tornaram-se o sonho de consumo de todas as autarquias. Afinal, são aquele extra perfeito para oferecer aos visitantes que chegam para descobrir a região que representam.
A enorme capacidade de atração que possuem levou a Holidu, motor de pesquisa para casas de férias, a reunir numa lista com 10 entradas os baloiços panorâmicos mais procurados e deve visitar pelo menos uma vez. Com rios, montanhas ou campos como cenário, constituem a oportunidade perfeita para lavar as vistas e descontrair rodeado pela natureza no seu estado mais puro.
O primeiro lugar pertence ao mega popular Baloiço do Trevim, construído no ponto mais alto da Serra da Lousã, no distrito de Coimbra, a 1.200 metros de altitude. Este baloiço gigante de madeira é o local ideal para tirar fotografias originais, capazes de dar uma nova vida à página de Instagram mais desinteressante.
A NiT falou com os mentores do projeto Isto é Lousã, responsável pelo equipamento. Os dois jovens, que preferem não se identificar “apenas por não ser importante”, encarregam-se de colocar esta zona da Serra no mapa de visitas obrigatórias desde 2016.
Primeiro, começaram a espalhar sinais e placas pela zona, valorizando e enaltecendo a região onde cresceram e que tanto admiram, até que surgiu a ideia dos baloiços.
“O Isto é Lousã é um projeto de dois jovens lousanenses que consiste na intenção de reaproveitar espaços com potencial e que não estão a ser explorados, dando-lhes uma nova vida, através da inserção de algo especial”, explicaram.
“Todos as peças são especiais e a partir do momento que percebemos que existem pessoas a deslocarem-se propositadamente para as ver, usufruir das mesmas, e para as fotografar e partilhar — é fantástico”, adiantaram, referindo-se às primeiras placas que afixaram.
Quanto aos baloiços, reconhecem que “toda a vida existiram”, mas consideram ter conseguido “dar uma nova força a estes equipamentos” quando decidiram colocá-los em sítios estratégicos — são igualmente responsáveis pelo Baloiço do Burgo, a poucos quilómetros, mas sobre a água.
Estas infraestruturas serão sempre especiais para o projeto Isto é Lousã, especialmente o Baloiço do Trevim, que consegue proporcionar os mais variados ambientes a quem visita a região: “desde baloiçar sobre um manto branco de nuvens, sobre o vale encantado da serra, com um por do sol maravilhoso, ou com neve”, frisou a dupla.
Do Baloiço do Trevim, que pode ser visitado nos 365 dias do ano, pode descer até ao Baloiço do Burgo, que normalmente só costuma estar disponível entre julho e outubro ou novembro — altura de menor caudal da ribeira, a fim de não pôr em perigo a segurança de quem o visita.
Sobre os baloiços, concluem: “consideramos que este projeto é, sem dúvida, um dos melhores a nível turístico da região centro, porque com custos muito reduzidos, ou seja, através de investimentos significativos conseguimos criar infraestruturas simples mas que captam o interesse das pessoas e que as levam a visitarem a Serra da Lousã. E a partilharem a mesma com o resto do mundo, através de redes sociais, sites turísticos ou blogues”.
Carregue na galeria, descubra o top 10 de baloiços panorâmicos da Holidu e encontre a inspiração que lhe faltava para planear as próximas férias ou escapadinhas.