Um ano depois de ser apresentado oficialmente, foram revelados novos detalhes sobre o Bark — um bioparque que vai nascer em Vila Nova da Barquinha, no distrito de Santarém, região do Ribatejo, e que deverá abrir já em 2021, diz o jornal regional “Médio Tejo”.
Será uma espécie de jardim zoológico mas com uma experiência mais imersiva para os visitantes — tudo porque o objetivo é recriar os habitats naturais para centenas de espécies com o mínimo possível de intervenções. É semelhante ao que acontece, por exemplo, no Badoca Safari Park, em Vila Nova de Santo André.

Numa primeira fase, o Bark terá 260 espécies, metade das quais em vias de extinção, mas com potencial para chegar às três mil espécies. A conservação e reprodução de espécies também será uma prioridade para este espaço. Os animais vão dividir-se por 43 hectares de terreno.
O empreendimento inclui a construção de um hotel de quatro estrelas para acolher os visitantes, que terá 130 quartos, além de um restaurante com 300 lugares sentados, estacionamento com 397 lugares, um centro pedagógico e uma clínica veterinária. A ideia é que também esteja aberto durante a noite.
O projeto vai representar um investimento de 70 milhões de euros, com a criação de 150 postos de trabalho diretos, e está neste momento a decorrer o estudo de impacto ambiental. Uma das maiores vantagens para a localização, além da área florestal, são os acessos — tanto a Espanha como a Tomar, à estação do Entroncamento e à A1, que liga Lisboa ao Porto e a Coimbra, por exemplo. A expetativa é que passem por lá 450 mil visitantes no primeiro ano.