Durante a Jornada Mundial da Juventude, que decorre entre 1 a 5 de agosto, em Lisboa, vão ser instalados 15 ecrãs no Parque Eduardo VII para que todos os peregrinos consigam ver o Papa Francisco, assim como D. Manuel Clemente, quando subirem ao palco-altar instalado neste espaço da cidade, adianta o “Jornal de Notícias”.
A autarquia prevê investir 1,8 milhões de euros na instalação destes ecrãs, entre a Avenida da Liberdade e o Parque Eduardo VII, bem como a instalação de som, geradores e outras estruturas audiovisuais. Estão previstos três ecrãs de maior dimensão (com 78 metros quadrados) e outros 12 mais pequenos, com 21 metros quadrados.
Os maiores aparelhos serão instalados numa estrutura que não deverá ultrapassar os 16 metros de largura e 12 de altura. Já os mais pequenos ficarão em estruturas que não deverão ultrapassar os 10 metros de largura e os 8,5 de altura.
A Câmara de Lisboa aprovou ainda a transferência de 4,1 milhões de euros para a empresa municipal EGEAC (Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural) assegurar os eventos que vão acontecer nesta zona da cidade. A proposta “encarrega a EGEAC da celebração de contratos que tenham por objeto a locação ou aquisição de bens móveis, a aquisição de serviços ou a realização de empreitadas de obras públicas, que se destinem à organização, programação, conceção e implementação da JMJ no espaço do Parque Eduardo VII”.
É no Parque Eduardo VII que será instalado o segundo altar-palco, onde se vão realizar três celebrações: a missa de abertura da Jornada, com o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente; a cerimónia de acolhimento ao Papa Francisco; e a Via Sacra. Esta estrutura vai ser financiada pela Fundação JMJ, prevendo-se que custe 450 mil euros. Quanto à autarquia, ficará responsável pelas instalações sanitárias, ecrãs, som, luz, estruturas e vigilância. O investimento total ascenderá a 3,4 milhões de euros.
As responsabilidades e compromissos assumidos pelo Estado na concretização da JMJ poderão ir até aos 21,8 milhões de euros, segundo uma nota de esclarecimento emitida pelo executivo liderado por António Costa a 28 de janeiro. O valor apresentado inclui as verbas relacionadas com um conjunto de encargos com a unidade de missão, a aquisição das torres multimédia, instalações sanitárias, transmissão televisiva, abastecimento de água, ponte militar, promoção do País no estrangeiro e instalação dos centros de comando e segurança e de apoio à imprensa nacional e internacional.
