O Aqueduto das Águas Livres, construído por ordem de D. João V no século XVIII, continua a ser um marco icónico de Lisboa. Com uma extensão de 58 quilómetros, distribuídos por 127 arcos, esta obra de engenharia hidráulica, erguida sobre o vale de Alcântara, resistiu ao terramoto de 1755.
Apesar de ter sido desativado em 1973, devido à redução do caudal das nascentes que o alimentavam, continua a ser um testemunho do sistema de adução, transporte e distribuição de água do século XVIII. No dia 20 de setembro, sexta-feira, poderá visitá-lo gratuitamente no âmbito das Jornadas Europeias do Património.
Além deste monumento nacional, o programa inclui uma visita ao Amoreiras 360º Panoramic View e ao Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, ambas sem custos. O circuito da visita aos três locais está marcado para as 16 horas e terá a duração de 120 minutos.
O primeiro ponto do percurso será o Monumento Nacional Aqueduto das Águas Livres, que inclui uma travessia pelo vale de Alcântara, assim como uma passagem por parte de uma galeria subterrânea na mesma área.
Seguidamente, a visita prossegue ao Amoreiras 360º Panoramic View, o miradouro mais alto de Lisboa. A 174 metros de altura, oferece uma vista panorâmica sobre a capital, incluindo o Padrão dos Descobrimentos, o Palácio Real da Ajuda, o Cristo Rei, as Pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, o Palácio de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, o Castelo de São Jorge e o próprio Aqueduto das Águas Livres.
O programa termina no terraço do Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, com um percurso pedonal que o vai levar a compreender o desenvolvimento urbano da cidade através da perspetiva dos circuitos e da história da água. É uma forma de “dar a conhecer o vasto património lisboeta”.
A marcação da visita é obrigatória e poderá ser feita por telefone através do número 218 100 215 ou do e-mail mda.epal@nulladp.pt.