A orla costeira de Portugal é uma das mais bonitas do mundo — e disso ninguém tem dúvidas. As praias são um dos grandes bilhetes postais do turismo nacional nos meses de verão e, quando o objetivo é encontrar areais menos concorridos que os do Algarve, há uma região que nos vem logo à cabeça: a Costa Vicentina.
É em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano, na vila de Rogil, que se ergue a Quinta do Planalto Vicentino, o novo refúgio em plena natureza e perto do mar, perfeito para quem quer fugir da azáfama típica dos destinos mais concorridos. Os responsáveis por este projeto familiar são o casal Miguel Maria e Miriam Santos e os sogros Mário e Manuela Santos, que confessam à NiT que sempre gostaram de receber pessoas nas suas casas.
Com raízes familiares na região, Miguel Maria lembra-se de passar férias na zona de Aljezur desde miúdo. “Mais tarde, quando conheci a Miriam, também começámos a vir descansar para cá. Como gostamos muito desta zona, resolvemos desenvolver um empreendimento numa região com um potencial turístico enorme”, revela o proprietário de 48 anos.
Sem qualquer tipo de experiência nesta área — ele é bancário e trabalha por conta de outrem, ela trabalhou na área da óptica e teve um negócio por conta própria — a ideia de criar um refúgio em plena Costa Vicentina surgiu ainda antes da pandemia, em 2019.
Nesse ano, o casal começou à procura de uma propriedade onde pudessem concretizar o desafio de criarem “um ambiente único, de conforto, e em pleno contacto com o campo e o mar”. Encontraram um terreno com 1,6 hectares e que, nas palavras do casal, “consegue juntar o melhor dos dois mundos”. Apesar de estar resguardado e virado para o Parque Natural da Costa Vicentina, é relativamente perto do centro da vila.
De portas abertas desde 13 de junho, a Quinta do Planalto Vicentino é composta por duas casas independentes: a Casa Lavanda e a Casa Rosmaninho, ambas têm as fachadas voltadas para o parque natural e a pitoresca vila do Rogil nas traseiras. A Casa Lavanda é um T2 e dispõe de dois quartos com casas de banho privativas, uma sala comum com cozinha totalmente equipada e bancos no exterior. Já a Casa Rosmaninho é um T3, composto por três quartos igualmente comcasas de banho privativas, sala, cozinha e os bancos do lado de fora.
Considerando a pegada ecológica do alojamento, os proprietários optaram por soluções de aquecimento das águas através de painéis solares, que contribuem simultaneamente para o aquecimento do pavimento.
A propriedade inclui um jardim e um vasto pomar. “Como o terreno tem 16 mil metros quadrados, plantámos um pomar com uma centena de árvores de fruto. Temos uma horta biológica onde os hóspedes podem colher o que quiserem, tomates, pimentos, manjericão, salsa, ou outros”, acrescenta Miguel.
Focada em oferecer um ambiente familiar, a Quinta do Planalto Vicentino tem ainda um jardim com um parque para os miúdos brincarem, com um escorrega e um baloiço. No espaço exterior também não faltam spots onde hóspedes podem relaxar e apreciar a paisagem vicentina e o maravilhoso pôr-do-sol.
“Oferecemos uma experiência única, que combina o melhor do campo e do mar. Aqui irá acordar com o cantar de galo e adormecer embalado pelo som das ondas da conceituada Praia de Vale dos Homens, situada a apenas dois quilómetros da quinta”, destacam. A construção da piscina — um dos projetos futuros¸— deverá arrancar no final da época balnear.
Neste momento, as reservas podem ser feitas através do Booking. Durante a época alta, a Casa Lavanda (T2) custa 230€ por noite, e Casa Rosmaninho (T3) ronda os 300€ por noite.
De seguida, carregue na galeria para ficar a conhecer melhor a Quinta do Planalto Vicentino.