Passar férias num parque de campismo não é para qualquer pessoa. Há coisas muito chatas: uma delas é ter de ir ao WC com o rolo de papel higiénico debaixo do braço. Outra é ouvir o ressonar do vizinho como se estivesse a dormir na sua tenda, ou aquelas pragas de mosquitos que nos deixam com cara de quem foi ao Urban. E as formigas que atacam aquele tupperware esquecido sobre a mesa de campanha? É tudo o que não precisamos quando estamos em férias, certo?
Lá está, a teoria do copo meio cheio — ou meio vazio — aplica-se a quase tudo. E os parques de campismo conseguem ter os seus encantos: aqui o contacto com a natureza é real, os sons noturnos sobrepõem-se aos ruídos humanos, os repelentes estão à venda no mini-mercado e até são baratos. O papel higiénico… bom, o papel higiénico será sempre aquele momento de embaraço. Esqueçamos então essa parte para pensar nisto: adormecer a ouvir o mar, acordar, calçar o chinelo e dar um mergulho. Assim, como se a praia fosse sua.
Em Portugal há umas boas dezenas de parques de campismo. Já não são apenas locais onde se monta a tenda ou estaciona a roulotte ou a autocaravana. Hoje são cada vez mais os espaços temáticos: parques virados para o ecoturismo, parques de cidade, de golfe, naturistas, dedicados a desportos aquáticos. E depois há aqueles em que chegar à praia é a coisa mais simples — e mais importante — que queremos fazer durante umas férias.
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