Joaquim Barata Lopes, de 60 anos, fala connosco sentado num alpendre em Castelo Branco enquanto aprecia o pôr do sol “lindíssimo”. Não está em sua casa, mas sim no hotel que abriu no final de julho, em Escalos de Baixo, a sua terra-natal. Para ele, aquela inauguração foi a concretização de um sonho.
O Hotel Campo do Rosmaninho é um projeto que nasceu em colaboração com Elisa Alves (48 anos), a sua mulher. Conheceram-se em 2011, num evento organização pelo ministério da justiça daquele país. Ele é notário, e ela trabalha numa conservatória. “Conhecemo-nos graças à nossa atividade profissional”, conta Joaquim à NiT.
A vontade de investir numa unidade de alojamento surgiu em 2008, altura em que começou a procurar outros projetos. “Naquela altura havia perspetivas cinzentas em relação ao futuro do notariado. Já não me apetecia pôr a hipótese de trabalhar para uma empresa como fiz até 2005 e quis diversificar a minha atividade”, recorda.
Antes desta nova vida, costumava ser um parque aquático. Previamente foi também um campo de tiro, onde ele próprio já tinha estado. “Aquilo já estava abandonado há alguns anos”, aponta o proprietário. Em maio de 2008 adquiriu o espaço e, um ano depois, em fevereiro, já tinha inaugurado o restaurante que ainda se mantém. “Já tinha a perspetiva de criar aquilo que tenho hoje.” Seguiu-se um salão de eventos e “piscinas fantásticas”.
Agora tem finalmente o projeto que sempre idealizou. O hotel é de quatro estrelas, porque “os de cinco intimidam as pessoas”. Além de todas as atividades que já referimos, tem um campo de padel, uma sala de massagens, salão de cabeleireiro, ginásio, uma adega e vinhas que já produziram as primeiras bebidas. “Modéstia à parte, são muito boas”, descreve Joaquim.
A zona de alojamento em si tem dez quartos. Seis deles são duplos, três são suites e tem também um studio. “A decoração é muito diferente, com tecidos e motivos semelhantes aos bordados de Castelo Branco”, explica. São todos amplos e a responsabilidade ficou a cargo de Elisa Alves.
O Campo do Rosmaninho dota de uma grande tranquilidade e “confere uma serenidade a quem precisa de sair da cidade”, tal como Joaquim. “É um convite ao lazer e ao contacto com a natureza. Os quartos até têm saída direta para a rua”, realça. É, portanto, o local ideal para repousar.
O seu principal objetivo é mostrar que no interior do País existem alojamentos e atrações tão boas quanto nas grandes metrópoles. “Também se distingue do que é habitual aqui. Estamos a 250 quilómetros de Lisboa mas temos uma oferta ao nível do melhor que há”, diz com orgulho. Uma noite no hotel em novembro custa desde 357€ para dois adultos.
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